A Polícia Militar Ambiental (PMA) de Mato Grosso do Sul irá intensificar as fiscalizações dentro do Pantanal, após uma onça ter sido encontrada morta por disparo de arma de fogo. O corpo do animal foi descoberto na última quinta-feira (29), durante um monitoramento cotidiano feito pelo Instituto Homem Pantaneiro (IHP), na região da Serra do Amolar, em Corumbá, a 420 km de Campo Grande.
Segundo a PMA, foi recolhido um projétil de arma de fogo encontrado na carcaça da onça para a investigação da caça ao animal. Agora, o principal trabalho é prevenir que situações parecidas ocorram. As novas medidas devem aumentar essa preocupação, trazendo uma fiscalização maior com a área comunitária, convencendo da importância de cuidar tanto da fauna quanto da flora do bioma.
Investigação
A PMA e a Polícia Federal de Corumbá se uniram em uma operação de fiscalização ambiental, visando realizar diligências na região onde foi encontrada a onça-pintada morta por disparo de arma de fogo, para averiguação de caça ilegal, mas também de outros crimes ambientais.
Serão executadas investigações sobre a autoria da caça desta onça. A PMA também trabalha com a hipótese do bicho ter sido alvejado por pessoas que passavam em uma embarcação e atiraram no animal às margens do rio, por “pura maldade”, como descreveu a Polícia Ambiental, em nota.
Conforme a PMA, a multa para quem comete o crime de matar uma onça pintada pode chegar a R$ 5 mil, por se tratar de uma espécie em extinção. Já a pena na Justiça pode chegar de 6 meses a 1 ano e meio de prisão.