Na sexta-feira (22), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou o segundo lote da Coronavac. Mais 4,1 milhões de doses do imunizante contra o coronavírus devem ser utilizados no Brasil. Nova avaliação foi necessária devido a algumas diferenças entre o primeiro e segundo lote. Mas, quais são essas diferenças?
De acordo com o colegiado da Agência, o segundo lote será finalizado pelo Instituto Butantan. Ou seja, os imunizantes serão enviados a granel e já esterilizados pela Sinovac, processo que foi realizado em Pequim. Já a etapa de envasamento da vacina será realizada pelo Butantan, em São Paulo.
Assim, os imunizantes serão divididos em 410 mil frascos, do tipo ampola, com 5 ml cada um. Ou seja: trata-se de envasamento multidoses. Com isso, cada frasco distribuído pelo SUS(Sistema Único de Saúde) será equivalente a 10 doses da Coronavac – as primeiras aplicadas eram de frascos com dose única.
Alerta na aplicação
De acordo com a diretora da Anvisa, Meiruze Freitas, os aplicadores do imunizante devem se atentar ao novo lote da Coronavac. Então, cabe ao Ministério da Saúde que “alerte e oriente os profissionais de saúde, para que cada indivíduo receba apenas a quantidade exata da vacina”.
Outra informação que o comitê divulgou é que o produto deve ser utilizado por até 8h depois de aberto, desde que utilizadas técnicas assépticas para o manuseio do frasco. “A vacina não deve ser congelada e após aberta, deve ser seguida a bula”, destacou Meiruze.
No primeiro lote foram aprovados 6 milhões de doses da Coronavac. Entretanto, o envasamento já havia sido realizado pela Sinovac e utilizados frascos de 0,5 ml. Ou seja, cada frasco recebido pelo SUS era equivalente a apenas uma dose.