TikTok é banido nos EUA após decisão judicial

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O TikTok, popular plataforma de vídeos curtos, foi retirado do ar nos Estados Unidos nesse sábado (18). A decisão ocorre após o Supremo Tribunal norte-americano confirmar uma lei que obriga a empresa a se desvincular de sua matriz chinesa, a ByteDance. Caso não cumpra a legislação, o aplicativo estaria sujeito ao banimento no país.

Com uma base de mais de 170 milhões de usuários nos EUA, o TikTok notificou seus usuários sobre a indisponibilidade da plataforma, atribuindo a interrupção diretamente à nova legislação. A mensagem enviada aos usuários expressava o lamento pela situação e informava sobre a impossibilidade de acessar o aplicativo no momento.

No entanto, a Casa Branca apresentou uma versão diferente para a suspensão das operações do TikTok nos Estados Unidos. Segundo a administração do presidente americano Joe Biden, a decisão de retirar o aplicativo do ar partiu da própria empresa, e não foi uma imposição direta do governo.

A sequência de eventos teve início com a decisão do Supremo Tribunal, que chancelou a lei aprovada pelo Congresso. Diante desse cenário, a Casa Branca anunciou que não daria continuidade à aplicação da lei, transferindo essa responsabilidade para a nova administração, que assumiria o poder no dia seguinte.

O TikTok tem travado uma batalha legal contra essa legislação desde sua aprovação em março. A plataforma argumenta que a lei representa uma ameaça à sua liberdade de expressão e à privacidade de seus usuários. A decisão do Supremo Tribunal, ao negar o pedido de suspensão da lei, selou o destino do aplicativo nos Estados Unidos.

O conselheiro de segurança nacional do presidente eleito afirmou na última sexta-feira que o novo governo tomaria medidas para garantir a continuidade do TikTok nos Estados Unidos. A declaração indica uma possível mudança de postura em relação à lei aprovada pelo Congresso e abre espaço para negociações entre a plataforma e o governo.

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