Campo Grande confirma o primeiro caso de varíola dos macacos em 2023

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O paciente é um homem de 33 anos que está em isolamento domiciliar

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou o primeiro caso de varíola dos macacos de 2023 em Campo Grande.

O boletim epidemiológico da monkeypox foi divulgado no início da noite de segunda-feira (30) informa que um paciente tem 33 anos que está em isolamento domiciliar com acompanhamento médico. O homem já apresentou melhora gradual das lesões.

Em 2023, foram notificados 14 casos da doença em Mato Grosso do Sul. Destes, quatro estão aguardando resultado dos exames. Os outros já foram descartados.

A varíola dos macacos, também conhecida como monkeypox, foi incluída em setembro na Lista Nacional de Notificação Compulsória de doenças, agravos e eventos de saúde pública nos serviços de saúde públicos e privados em todo o Brasil.

Ou seja, todos os resultados de testes diagnósticos para detecção da monkeypox feitos por laboratórios das redes pública, privada, universitárias e quaisquer outros, sejam positivos, negativos ou inconclusivos, precisam ser notificados ao Ministério da Saúde de forma imediata em até 24 horas.

A Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande oferece serviço de teleatendimento para esses casos. Segundo a secretaria, o paciente recebe orientações e também é monitorado pelo serviço que funciona diariamente, das 7h às 19h pelo telefone 2020-2170.

Sintomas

Os sinais e sintomas, em geral, incluem:

  • Erupções cutânea ou lesões de pele
  • Adenomegalia – Linfonodos inchados (ínguas)
  • Febre
  • Dores no corpo
  • Dor de cabeça
  • Calafrio
  • Fraqueza

Os principais sintomas detectados nos pacientes em Mato Grosso do Sul foram feridas na pele, febre repentina e ferimentos nas regiões íntimas.

Prevenção

A principal forma de proteção contra a monkeypox é a prevenção. Assim, aconselha-se a evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. E no caso da necessidade de contato (por exemplo: cuidadores, profissionais da saúde, familiares próximos e parceiros, etc.) utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.

Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos e material de uso pessoal, tais como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente, talheres, até o término do período de transmissão.

Lave regularmente as mãos com água e sabão ou utilize álcool em gel, principalmente após o contato com a pessoa infectada, suas roupas, lençóis, toalhas e outros itens ou superfícies que possam ter entrado em contato com as erupções e lesões da pele ou secreções respiratórias (por exemplo, utensílios, pratos).

Lave as roupas de cama, roupas, toalhas, lençóis, talheres e objetos pessoais da pessoa com água morna e detergente. Limpe e desinfete todas as superfícies contaminadas e descartar os resíduos contaminados (por exemplo, curativos) de forma adequada.

Tratamento

Atualmente, o tratamento dos casos de monkeypox tem se sustentado em medidas de suporte clínico com o objetivo de aliviar sintomas; prevenir e tratar complicações e evitar sequelas. A maioria dos casos apresenta sinais e sintomas leves e moderados. Até o momento, não se dispõe de medicamento aprovado especificamente para monkeypox.

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