Homens que fazem leituras de relógios de energia sofrem ataques de cães.

Publicado em

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest

A perneira faz parte do Equipamento de Proteção Individual (EPI) e até ajuda, mas, a falta de cuidado com os cães faz com que os leituristas sofram ataques e convivam com o medo constante na rotina de trabalho pelas ruas.

De acordo com dados da Energisa – concessionária responsável pelas distribuição de energia elétrica – e que terceiriza este serviço, 19 leituristas ficaram feridos e alguns afastados por conta de mordidas de cachorros no estado, nos últimos 12 meses.

O leiturista Alexandre, de 37 anos, é um deles. O acidente, segundo ele, ocorreu . Ao relembrar os fatos, ele ressalta que “tudo poderia terminar em uma tragédia”.

“Estava fazendo leitura no horário do almoço. Era meio-dia mais ou menos e eu estava de costas, enquanto, do outro lado da rua, a mãe estava saindo para levar a filha na escola. A menina abriu o portão e o cachorro veio com tudo. Ele mordeu as minhas duas pernas e não chegou na pele porque eu estava com o EPI, senão, tinha me ferido bastante”.

Na ocasião, ele conta que a única reação que teve foi ficar parado e colocar a mochila na frente para se proteger. “Eu estava de costas, não tinha nem como reagir e ele nem latiu, já foi pra cima. A gente tem a vestimenta, mais, ainda assim é perigoso. Era um cachorro de porte médio. Depois, soube dos vizinhos que este não era o primeiro ataque”, lamentou o leiturista.

Após o ataque, Alexandre ressaltou que a dona recolheu o animal e pediu desculpas. Ela alegou que a menina é quem abriu o portão e, por um descuido, o cão escapou.

“Poderia ter acontecido algo muito pior, ele me mordeu dos dois lados e poderia ter machucado bastante. E se fosse uma criança? E se fosse um idoso? Quem tem cachorro bravo precisa cuidar, precisa olhar mais”, disse.

Entre os dias 29 de julho e 23 de agosto deste ano, houve o agravante com cinco ocorrências registradas, sendo um profissional afastado por 60 dias.

O coordenador da energiza,fala que somente os treinamentos e orientações não são suficiente, já que a população também precisa ajudar.

“As pessoas precisam cuidar para o animal não escapar do portão. Tivemos dois casos recentes, graves, em que o profissional ficou afastado e precisou passar por cirurgia”, explicou.

Mais Artigos