Para evitar lockdown, prefeito apela à conscientização da população

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“A gente vem trabalhando para manter o equilíbrio entre a economia e a saúde, mas isso depende muito da consciência da maioria da população”. Desta forma, o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, fez um apelo à sociedade pelo aumento do isolamento social na cidade.

“O lockdown é uma medida extrema e que não queremos adotar, mas se a situação não melhorar, vamos sim optar por salvar a vida das pessoas”, reforçou o chefe do Executivo municipal durante a live transmitida nesta manhã, 31 de maio, pela página oficial da Prefeitura no Facebook.

Além do isolamento, o prefeito ainda reiterou a importância da utilização da máscara facial e do álcool em gel.

O diretor-presidente da Junta Interventora que administra a Santa Casa de Corumbá, Adriano Pires, o gerente administrativo do Hospital Cassems Corumbá, Israel Dias, o médico Manoel João e o secretário de Governo, Eduardo Iunes, também participaram do evento, que seguiu todos os protocolos de biossegurança contra a Covid-19.

Os representantes da rede hospitalar reafirmaram que, a exemplo do que acontece em praticamente todo o País, os leitos de UTI estão lotados com pacientes da Covid-19. Tanto na Santa Casa quanto na Cassems, não há falta de medicamentos, EPIs ou de oxigênio. Entretanto, a disponibilidade desses materiais no mercado está ficando escassa.

“Há uma procura gigantesca por todos os Municípios e pela rede privada. Temos que consultar de 25 a 30 empresas para conseguir alguns itens. Além disso, o tempo para entrega também ficou muito maior do que o normal”, explicou Adriano, destacando os investimentos feitos pela Prefeitura no único hospital público da região.

“Repito, não falta nada na Santa Casa, mas a população precisa se conscientizar e evitar que o vírus siga circulando na cidade”, pontuou. Há mais de três décadas trabalhando no local, o médico Manoel João também fez um apelo aos munícipes, principalmente os mais jovens, que já são a maioria dos casos positivos na cidade.

“Não é hora de fazer festas, de aglomerar. Estamos vivendo um momento crítico dessa pandemia, nosso hospital está lotado e nossos profissionais, que são verdadeiros guerreiros, estão exaustos. Então fiquem em casa”, finalizou.

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