Em Fátima do Sul, distante a 239 km de Campo Grande, lamenta o ocorrido. Há dois dias, ele diz que a equipe “foi a exaustão”, tentando reanimar a criança e, como não foi possível, faz um alerta aos pais: “Com água não se brinca”.
“Nós recebemos o chamado de um desmaio e não de um afogamento. A criança já estava na frente da casa, com o portão aberto e sem sinais. Até então não sabíamos que era um afogamento e então fomos a exaustão tentando salvá-la. Infelizmente, lamentável mesmo, não foi possível. Foi cerca de 40 minutos, colocando oxigênio, fazendo compressões até no hospital, quando a médica diagnosticou o óbito”, afirmou o bombeiro, que prefere não se identificar.
Na ocasião, o bombeiro fala que a criança realmente estava na geladeira velha, o qual foi retirada a parte interna e então colocaram água. “Ela brincava com o irmão, se eu não me engano foi até ele que viu e chamou o pai. Ali não dava nem 40 centímetros de água, mas, independente da profundidade, as brincadeiras com água sempre envolvem situações de risco. Muitas vezes, pode não ocorrer nem o afogamento, mas, outras lesões na criança”, comentou.
Ainda conforme o bombeiro, os pais ou responsáveis precisam de muita atenção, inclusive colocando boias adequadas na criança.
A menina, de 6 anos, morreu afogada após brincar em uma piscina improvisada, feita com uma geladeira estragada, na casa em que ela morava, localizada no Jardim Oliveira, em Fátima do Sul, distante a 239 km de Campo Grande. O caso ocorreu na tarde de domingo (27).
O Corpo de Bombeiros foi acionado e encontrou a vítima sem sinais vitais. Eles fizeram massagens cardíacas e a encaminharam para o hospital. Após várias tentativas sem sucesso, o óbito da criança foi constatado.