Cerca de 100 policiais cumprem 22 mandados de busca e 13 de prisão em Bauru, Pederneiras (SP) e Ponta Porã (MS). Investigação começou há seis meses e quase uma tonelada de maconha já foi apreendida.
A Polícia Federal de Bauru (SP) realizou uma operação contra o tráfico de drogas na manhã desta quarta-feira (2). Cerca de 100 policiais foram mobilizados para cumprir 22 mandados de busca e 13 de prisão preventiva em Bauru, Pederneiras (SP) e Ponta Porã (MS), na fronteira com o Paraguai.
A operação foi denominada “Neighborhood”, que significa “vizinhança”, e tem o objetivo de coibir pessoas que, com domicílio e atuação nas imediações da sede da PF de Bauru, adquirem, armazenam e distribuem drogas para o consumo local.
Segundo o delegado da PF, Enio Bianospino, dos 13 mandados de prisão preventiva expedidos, foram cumpridos nove. Os suspeitos são homens e mulheres, com idade média de 30 anos, que serão investigados por tráfico e associação ao tráfico de drogas.
“Chamou atenção pelo fato da ousadia que essas pessoas tiveram de ficar atuando com tráfico de drogas ao lado da Polícia Federal, mas nossa investigação se aprofundou e encontrou na verdade uma associação criminosa já enraizada, estruturada, com distribuição de tarefas e que já fazia o recebimento de drogas vindas da fronteira e depois abastecia os bairros de Bauru, além de outros na região, e também na cidade de Pederneiras”, explica o delegado.
Operação da PF de Bauru combate o tráfico de drogas na região — Foto: Polícia Federal/Divulgação
Segundo a PF, a investigação começou há cerca de seis meses, com apoio da Polícia Militar e da Polícia Civil, e transportadores de drogas foram presos em flagrante. Na época, a PF também apreendeu quase uma tonelada de maconha.
Desta vez, foram apreendidos celulares, drogas, anotações, dinheiro, cheques e notas promissórias. Os homens presos serão levados ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Bauru e as mulheres para a penitenciária de Pirajuí.
Segundo o delegado, outros suspeitos de participarem da quadrilha também foram identificados e vão responder pelo crime em liberdade.