Passado o susto e uma bateria de exames, a sensação de angústia permanece na mãe do bebê de nove meses que foi salvo nesta semana por dentistas, em Campo Grande. O caso aconteceu no fim da tarde de terça-feira (18), quando a mãe percebeu que o filho não conseguia respirar e, por coincidência, estacionou em frente a uma clínica de odontologia.
Isadora Garcia Santato, mãe do pequeno Enrico, contou que eles moram em Ribas do Rio Pardo e no dia veio para Campo Grande para levar o carro na oficina. “Ele saiu de casa bem, ficamos o dia todo na oficina, ele estava brincando, se divertindo, não apresentava nada de diferente”.
Mas o cenário mudou completamente em questão de minutos. Ela percebeu que a criança ficou febril e iria passar numa farmácia. No trânsito, percebeu que ele fez um barulho diferente, olho para trás e ficou que o bebê não conseguia respirar.
“Ele estava de pulsos serrados, as mãos fechadas chacoalhando os bracinhos simultaneamente, percebi que ou ele estava convulsionando ou estava engasgado. Furei o semáforo e parei no primeiro estacionamento que vi. A ideia era descer com meu filho e pedir ajuda, quando parei vi que estava escrito saúde na parede do prédio, não pensei duas vezes, corri e pedi ajuda, sinalizei que o bebê estava passando mal, eles vieram correndo”, conta ela.
Passado o susto, fica o trauma
Na clínica, os profissionais fizeram a manobra de desengasgo, colocaram ele no oxigênio e aguardaram a chegada do Samu. Na quarta-feira (19), Isadora conta que o bebê passou por uma bateria de exames, mas nada grave foi contatado.
A partir das manobras, o bebê volta a respirar e na sequência os profissionais o levam para o oxigênio. Quem atendeu a criança foram os profissionais de odontologia, Lucas Meurer e Taylane Jacques.
“Estamos bem na medida do possível. Fica uma ressaca, medo de acontecer de novo, uma angústia pelo susto. Eu realmente achei que tivesse perdido meu filho”, conta a mãe do bebê de nove meses.
