A Defesa Civil atua no Rio Grande do Sul para reduzir os efeitos da estiagem que já levou 21 municípios a decretarem situação de emergência. O primeiro deles a protocolar o pedido no Sistema Integrado de Informações de Desastres (S2ID) foi Tupanciretã, em 1º dezembro. O processo já foi homologado pelo governo do Estado e reconhecido pela União, tornando o município apto a solicitar recursos para atendimento à população afetada.
A falta de chuva fez o número de municípios com decreto de emergência passar de oito para 21 em um intervalo de cinco dias. Apesar da chuva registrada nos últimos dois dias, o volume não foi suficiente para amenizar os efeitos da seca. Os acumulados mais consideráveis ficaram restritos apenas à faixa Norte, próximo à divisa com Santa Catarina. Com a chuva ocorrendo de forma pouco expressiva e com as temperaturas se elevando, existe a possibilidade do agravamento da situação de estiagem.
As últimas cidades que apresentaram a documentação à Defesa Civil do RS foram Maçambará e Rolador, na Fronteira Oeste, São Martinho da Serra, Santa Maria e Toropi, na Região Central. A Defesa Civil do RS produziu uma série de materiais informativos para auxiliar a população e os gestores municipais a lidarem com a situação de emergência por conta da estiagem no Estado. Entre as recomendações, uma das principais é a utilização consciente de água por toda a população.
Entre outros municípios que já decretaram situação de emergência estão: Agudo, Benjamin Constant do Sul, Cerro Branco, Cerro Grande, Cristal do Sul, Cruz Alta, Herval, Jari, Júlio de Castilhos, Maçambará, Manoel Viana, Palmitinho, Pinhal, Redentora, Rolador, Santa Maria, São Gabriel, São Martinho da Serra, São Pedro das Missões, Toropi e Tupanciretã.
O subchefe de Proteção e Defesa Civil do RS, coronel Marcus Vinícius Gonçalves Oliveira, comentou sobre as ações do órgão estadual. “Temos realizado diversas perfurações de poços artesianos, construção de micro açudes, aquisição e construção de cisternas para o abastecimento de água aos animais e agricultura”, aponta.
Já para o consumo humano de água potável, o coronel salienta que a Defesa Civil tem feito a aquisição de reservatórios transportáveis de água, simplificação do processo das solicitações de decretação de emergência para celeridade da homologação desse processo. “Estamos colocando à disposição, na página da Defesa Civil, bastante conteúdo e informações para da r suporte a população e gestores municipais sobre a situação de emergência em função da estiagem no estado”, explica Oliveira.
Orientações gerais:
• Não lavar a calçada e nem o carro;
• Evitar desperdícios em geral;
• Evitar banhos demorados;
• Molhar as plantas somente com o regador.
• Para mais informações sobre a estiagem, acesse a página da Defesa Civil do Rio Grande do Sul.
