Homem identificado como Alex de Matos Moraes foi encontrado morto, em avançado estado de decomposição, na tarde desta segunda-feira (19), em uma plantação de soja na zona rural de São Gabriel do Oeste, a 137 quilômetros de Campo Grande. A vitima era suspeita de estuprar um criança de 2 anos.
De acordo com a Polícia Civil, na tarde de sábado (17) foi registrada um ocorrência de possível estupro de vulnerável, cuja vítima seria uma criança de apenas 2 anos de idade. A menina foi encaminhada ao hospital de São Gabriel para exames iniciais e diligências foram realizadas com a finalidade de localizar e capturar o suspeito, porém, os polícias não tiveram êxito.
No domingo (18), os policiais receberam informações noticiando de que o suposto autor do crime, Alex de Mato Moraes, teria sido morto e seu corpo ocultado. A partir disso foram realizadas buscas para elucidar os fatos e encontrar o corpo do suspeito. Apesar das investigações terem iniciado no domingo, somente hoje (19) os familiares de Alex de Matos registraram o desaparecimento.
Na manhã desta segunda-feira, policiais interrogaram a mãe da menina vítima de estupro, que confirmou que ter golpeado o autor com uma faca e um “amigo” teria efetuado disparos de arma de fogo contra ele. Além disso, indicou que o corpo havia sido desovado em uma lavoura de soja, próximo ao aterro sanitário municipal.
Um dos comparsas que teria ajudado na desova do corpo foi preso e identificado como Alex Franca da Silva. Aos policiais, ele contou que a mãe da criança e um terceiro indivíduo, identificado apenas como Fagner, teriam matado o suspeito. Porém, no momento da captura ele portava um revólver calibre .38.
Após a captura dos dois suspeitos, os policiais seguiram para a região da possível desova e após horas de buscas, o corpo da vítima foi encontrado escondido em meio à plantação, em avançado estado de decomposição e com marcas de cinco tiros de calibre .38, a mesma arma encontrada com o suspeito.
Diante da situação, a mulher foi presa em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. Os mesmos fatos foram atribuídos ao comparsa Alex Franca Da Silva, com o acréscimo do crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido. O terceiro suspeito de participação no crime ainda não foi localizado.