PF faz ação contra grupo criminoso ‘audacioso’ e que furtou carga de cigarros na frente da delegacia

Publicado em

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta manhã (2) ação contra uma organização criminosa voltada ao contrabando de cigarros de origem estrangeira. São ao todo 5 mandados de prisão preventiva, além de 6 mandados de busca e apreensão em Campo Grande, Dourados e Ponta Porã, na região sul do estado.

Os agentes da PF ainda realizam o sequestro e bloqueio de mais de R$ 2 milhões em bens móveis e imóveis, assim como valores depositados em contas bancárias em nome dos investigados. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Federal de Dourados.

Conforme a investigação, que teve início em dezembro de 2019 após o furto de uma carga de cigarros de origem paraguaia, apreendida e acondicionada dentro de um caminhão estacionado na calçada da delegacia de PF de Dourados, o grupo atua há muito tempo com este esquema. Na ocasião, a carga subtraída foi avaliada em aproximadamente R$ 2 milhões.

Os cigarros contrabandeados eram armazenados em casas da cidade de Dourados, ligadas aos investigados e, após o acúmulo de certa quantidade, eram remetidos a outros estados da federação, como São Paulo.

Por conta do prejuízo causado a estes criminosos, com a intensificação das fiscalizações, eles resolveram, de forma audaciosa, furtar as cargas da quadrilha que foram apreendidas. A PF também apurou que, além desta ação criminosa, os policiais já tinham tentado roubar outra cargo, com o mesmo modus operandi.

A operação recebeu o nome de Audacius, já que faz referência a forma audaciosa com que os investigados orquestraram as ações de furto das cargas de cigarros apreendidas. Audacius vem do latim audácia, que caracteriza a ação do grupo ora desarticulado.

Ainda segundo a PF, a maioria dos investigados possui histórico de práticas de crimes transfronteiriços envolvendo o contrabando de cigarros, sendo que alguns já chegaram a ser presos em flagrante durante as investigações.

Eles devem responder pelos crimes de contrabando, associação criminosa e furto qualificado. Somadas, as penas podem chegar a mais de 15 anos de prisão. Os presos foram levados ao presídio, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.


Mais Artigos