Brasil perde nos pênaltis e está eliminado do futebol feminino

Publicado em

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest

Seleção brasileira enfrentou as canadenses, na manhã desta sexta-feira, pelas quartas de final dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020

O Brasil perdeu para o Canadá nos pênaltis, na manhã desta sexta-feira (30), e está eliminado do futebol feminino dos Jogos Olímpicos Tóquio 2020.

Após empate de 0 a 0 no tempo normal e na prorrogração, a decisão foi para os pênaltis. A seleção brasileira começou bem, com a goleira Bárbara defendendo a primeira cobrança, da craque canadense Sinclair. No entanto, as duas últimas cobranças brasileiras também foram desperdiçadas, e o Brasil encerrou sua participação no futebol feminino em Tóquio 2020.

No Rio 2016, a seleção do Canadá já havia sido algoz do Brasil ao vencer por 2 a 1 a disputa de terceiro lugar e ficar com a medalha de bronze da Olimpíada. Na ocasião, Alemanha ficou com o ouro e a Suécia, que havia eliminado o Brasil na semifinal, ficou com a prata.

Além da briga pela vaga na semifinal dos Jogos de Tóquio 2020, a partida reuniu duas das três maiores artilheiras em Olimpíadas — Marta (13 gols) e Sinclair (12) — na briga para se tornarem recordistas. A maior artilheira olímpica é a brasileira Cristiane, com 14 gols.

1º tempo

O jogo começou com o Brasil no controle das jogadas ofensivas. O Canadá tentava responder, mas sem muito sucesso. A primeira boa finalização da partida aconteceu aos 14 minutos, quando Marta tocou para Tamires na entrada da área, e a lateral brasileira chutou para cima do gol.

Depois da finalização brasileira, o jogo seguiu equilibrado, mas com o Canadá conseguindo ficar mais no campo ofensivo. Aos 24 minutos, Fleming recebeu uma bola na entrada da grande área, chutou rasteiro e a bola saiu à direita da goleira Bárbara. Foi a primeira grande chegada canadense, que arriscava mais jogadas aéreas.

O Canadá voltou a chegar com certo perigo aos 28, com a atacante Beckie foi lançada nas costas das zaga brasileira, entrou na área e chutou novamente à direita da goleira brasileira. Dois minutos depois, as canadenses mandaram a bola para a área, e Rafaelle interceptou antes que a atacante do Canadá cabeceasse livre.

Aos 33 minutos o VAR entrou em ação. Formiga acionou Duda na área, que caiu após um carrinho da defensora canadense. A princípio, a arbitagem marcou impedimento, mas o árbitro de vídeo chamou para checagem de um possível pênalti, que não foi marcado.

Depois disso, a seleção brasileira voltou a ter o controle do jogo, sobretudo marcando a saída da defesa adversária. Aos 40 minutos, Debinha pressinou e tomou a bola da zagueira Gilles, entrou na área e finalizou em cima da goleira. Foi a última boa jogada do primeiro tempo.

2º tempo

O segundo tempo começou como terminou o primeiro: equilibrado, mas com o Brasil tentando ter mais controle da bola no campo ofensivo. No entanto, a primeira grande jogada foi canadense, com a zagueira Gilles aproveitando um cruzamento na área para mandar a bola no travessão da goleira Bárbara.

O Brasil ameaçou as canadenses de novo aos 25 minutos, quando Debinha arriscou de fora de área, obrigando a goleira Labbé fazer uma boa defesa.

Nos minutos finais de jogo o Canadá tentou pressionar. Em um longo lançamento do campo defensivo, aos 40 minutos, Rose recebeu e entrou livre na área, mas a Érika recuperou a tempo e deu um carrinho preciso para mandar a bola à linha de fundo. As duas seleções ainda tentaram lances ofensivos nos minutos finais, mas o jogo acabou em 0 a 0.

Prorrogação

O único lance perigoso do primeiro tempo da prorrogação aconteceu em uma jogada que a Ludmila entrou na área entre duas zagueiras canadenses, batou a bola na frente e antes de conseguir passar para Debinha, se chocou com a goleira, que se jogou na dividida. O árbitra entendeu o lance como faltoso, e deu amarelo para a atacante brasileira.

O segundo tempo da prorrogação começou melhor para o Brasil. Embora as duas seleções já demonstrassem cansaço, as brasileiras mantiveram a bola no campo ofensivo e teve uma boa finalização ao 7 minutos, com um chute de Debinha de fora da área, que passou próximo da trave direita da goleira Labbé.

O Brasil seguiu pressionando, sobretudo com bolas aéreas, e no lance mais perigoso Érika cabeceou e obrigou a goleira canadense a fazer uma grande defesa, impedindo o gol brasileiro aos 12 minutos. Foi o último lance perigoso da partida e o jogo foi para decisão nos pênaltis.

Pênaltis

A primeira cobrança na decisão dos pênaltis foi da craque canadense Sinclair. Ela mandou no canto direito da goleira Bárbara, que defendeu. Marta também foi a primeira a bater pelo lado brasileiro, e marcou.

As cinco cobranças seguidas foram covertidas — três do Canadá e duas do Brasil. Na quarta cobrança brasileira, Labbé defendeu a batida de Andressa Alves, deixando o placar igual. A última cobrança canadense também foi convertida, enquanto Rafaelle também parou na goleira do Canadá. Vitória canadense nos pênaltis por 4 a 3.

Mais Artigos