O Legislativo de Dourados está de olho na vacinação contra o coronavírus em Dourados. Nesta terça-feira um grupo que faz parte da Frente Parlamentar de Vereadores acompanhou as imunizações simbólicas que aconteceram na cidade.
A Frente Parlamentar foi criada pela Câmara Municipal ainda no passado, e nesses primeiros meses, irá coletar informações sobre o Plano Municipal de Imunização e verificar se o público-alvo da primeira fase de imunização está sendo alcançado.
Uma das prioridades nesta primeira etapa de vacinação contra a Covid-19 será as aldeias Jaguapiru e Bororó. Dourados concentra uma das maiores populações indígenas do Brasil e a previsão é que 14,5 mil pessoas recebam a primeira dose a partir desta semana, e após 28 dias, a segunda.
De acordo com o Ministério Público e a Secretaria Estadual de Saúde, a orientação é que indígenas com mais de 18 anos, profissionais de saúde e idosos que moram em casas de repousos sejam vacinados.
Outra preocupação da Câmara e, consequentemente da Frente, é verificar a logística da campanha de imunização contra a doença, que no maior município do interior de Mato Grosso do Sul já infectou mais de 16 mil pessoas e matou 200.
A vereadora e presidente da Frente Parlamentar Daniela Hall (PSD) ressalta que a quantidade de doses enviadas para o município é insuficiente para a primeira etapa da campanha, mas reitera que deputados federais e senadores já foram oficializados, e que, o segundo lote de vacinas depende da chegada de insumos da China ao Instituto Butantan.
“Estamos acompanhando de perto esse momento, fiscalizando. Vamos conscientizar o público-alvo para que tome a vacina, até porque nesse primeiro momento, ela não é obrigatória, mas se faz importante e necessária. Sabemos que Dourados precisa de mais doses, já estamos trabalhando para isso, porém dependemos também do Instituto Butantan para o envasamento de mais vacinas”, pontuou a parlamentar.
A Frente Parlamentar é formada pelos vereadores Daniela Hall (PSD), Fabio Luiz (Republicanos), Daniel Junior (Patriotas), Lia Nogueira (PP), Laudir Munaretto (MDB), Mauricio Lemes (PSB), e o médico Diogo Castilho (DEM).