‘Laranjas podres’: guardas civis são alvos de prisão por esquema de desvio de carga de apreensões na fronteira

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Equipes Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) cumprem mandados de prisão contra oito guardas municipais envolvidos em um esquema de corrupção na fronteira entre Brasil e Paraguai, na manhã desta terça-feira (31), em Ponta Porã a 295 quilômetros de Campo Grande.

A ação faz parte da segunda fase da Operação Deviare, que em setembro do ano passado levou quatro servidores para a cadeia por desviarem armas do tráfico de drogas. Com a quebra do sigilo telefônico, as equipes constataram que os alvos tinham um grupo de WhatsApp chamado “Laranjas Podres” para conversarem sobre o esquema de corrupção.

De acordo com investigações da polícia, os agentes usavam os cargos para conseguir vantagem de criminosos flagrados na fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. A maioria dos alvos coagia contrabandistas e desviavam produtos que deveriam ser apreendidos e entregues a Polícia Civil. Além de pegarem armas de fogo e cigarros que eram transportados ilegalmente pela região.

Segundo o Ministério Público Estadual, ao todo 15 guardas são alvos da operação, sendo oito com prisão decretada e outros sete investigados. Na ação, 17 endereços ligados aos investigados são visitados pelos policiais, além do próprio quartel da Guarda Municipal.

Primeira fase

A primeira fase da operação aconteceu no dia 15 de setembro em Ponta Porã. No ocasião, quatro guardas municipais foram presos por desviar fuzis, pistolas, revólveres e munição de um local de crime.

Foi constatado que um dos envolvidos mantinha um comércio ilegal na fronteira, comprava e revendia armas de fogo e munições de todos os tipos de calibre.

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