Com Força-Tarefa, Município trabalha para conclusão das obras de restauro e recuperação da Igreja Matriz

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Por orientação do prefeito Marcelo Iunes, uma Força-Tarefa coordenada pelo vice-prefeito Dirceu Miguéis Pinto trabalha para a conclusão das obras de restauro e recuperação da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária. Nesta terça-feira, 25 de maio, Dirceu Miguéis, discutiu o andamento dos serviços e fez o levantamento das necessidades para a finalização da obra.

“O prefeito Marcelo Iunes delegou que acompanhasse o trabalho para finalizarmos as obras da Igreja Nossa Senhora Candelária, que esteve praticamente paralisada devido a um problema com o empreiteiro que ganhou a licitação anteriormente. Agora, estamos dando andamento para que essa obra seja concluída. O prefeito determinou a sua conclusão, o mais breve possível e nós estamos efetuando o levantamento das necessidades para essa conclusão”, disse o vice-prefeito.

Dirceu Miguéis informou que a Força-Tarefa já identificou as necessidades. “Temos a parte elétrica, que precisa ser alimentada em alta tensão, a igreja, a melhoria da parte externa, a manutenção que será feita na área da cobertura de toda igreja e do salão paroquial”, disse. “No ponto que se refere à Prefeitura, nós temos um cronograma para dentro de cinco a seis meses entregarmos em definitivo essas obras. Seria mais a parte elétrica; a recuperação na parte da pintura, o forro de gesso, e parte do telhado. Já foi aberta uma licitação, já existe o empreiteiro que ganhou para fazer esses reparos e vamos depender, agora, da climatização e da sonorização. Essa parte terá recursos da Fundação de Cultura do Estado”, completou o vice-prefeito informando que a planilha da climatização sonorização precisa ser atualizada. “A Prefeitura vai atualizar e levar para a Fundação de Cultura do Estado para conseguirmos a complementação”, pontuou.

“Essa reunião foi bastante positiva para a conclusão da obra. A pedido do prefeito Marcelo Iunes, tive reunião com o bispo diocesano Dom João Aparecido Bergamasco, há aproximadamente trinta dias, para falarmos sobre o estágio das obras. Nesta quarta-feira, dia 26, devemos iniciar a recuperação do forro e o levantamento também da situação da parte elétrica, inclusive já designamos um engenheiro eletricista aqui da Prefeitura para esse serviço. É uma obra que precisa de todos os cuidados, a igreja é um patrimônio do município e do Estado; é uma igreja linda e nós temos o compromisso de concluir o mais rápido possível essa obra”, finalizou o vice-prefeito Dirceu Miguéis Pinto.

A restauração e requalificação executadas pelo Município têm como objetivo principal valorizar a estética original do prédio, mesmo em face de adaptações e adequações de demanda funcional, buscando atendê-las através de decisões projetuais que além do restauro e recuperação dos elementos históricos, propõem intervenções evidentes, porém discretas com materiais contemporâneos que dialogam e se harmonizam com as características do objeto de restauro sem gerar dúvidas sobre a época.

Participaram da reunião com o vice-prefeito, o secretário Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Luiz Fernando Moreira, a arquiteta e fiscal da obra Ana Paula Badari; o engenheiro e gestor de obras e projetos, Adjalme Esnarriaga; e a arquiteta e gerente de Patrimônio da Fundação da Cultura e do Patrimônio Histórico, Joanita Ametlla.

Patrimônio Municipal e Estadual

Construída por Frei Mariano de Bagnaia no século 19, a igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária tornou-se patrimônio histórico e cultural do município de Corumbá no dia 02 de fevereiro de 2017, por meio do decreto municipal número 1.748.

A declaração, para fins de tombamento, levou em consideração – além das características arquitetônicas da igreja – a proteção do patrimônio histórico cultural local; o valor histórico da Catedral para a cidade; o fato de ter sido construída em 1885 e ser o templo católico mais antigo de Mato Grosso do Sul e ainda o fato de Nossa Senhora da Candelária ser padroeira de Corumbá e da Diocese.

O prédio da Matriz agrega valor ainda maior a um conjunto arquitetônico de muita relevância. Está inserido num complexo de prédios históricos formado pela antiga unidade da Casa Mista, do Instituto Luiz de Albuquerque (ILA) e a sede da Polícia Federal.

No mesmo ano, a Catedral de Nossa Senhora da Candelária foi reconhecida como Bem do Patrimônio Histórico Material de Mato Grosso do Sul. Conforme a publicação, o Conselho Estadual de Cultura concluiu que a Igreja “está entre as edificações de maior expressão quanto à riqueza histórica e arquitetônica de Mato Grosso do Sul”.

O prédio, com elementos da arquitetura eclética, cuja pedra fundamental foi lançada em 1872 pelo pregador imperial e Vigário da Vara, Frei Mariano de Bagnaia, foi inaugurado em 1877. Na igreja fica alojada a padroeira de Corumbá, Nossa Senhora da Candelária, e em sua construção foi encontrado um brasão da Coroa Portuguesa. A Catedral está inserida numa região próxima de outros prédios e monumentos que já tiveram seu valor histórico reconhecido.

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