Com uma greve dos caminhoneiros marcada para próxima segunda-feira (1), o presidente Jair Bolsonaro fez um apelo, pedindo que os trabalhadores não parem. Afirmou que está estudando possibilidades de diminuir os impostos para o diesel, mas sabe que não é tão fácil.
O apelo foi feito após reunião com Ministério da Economia, nesta quarta-feira (27), o presidente foi questionado sobre a pauta da agenda e se haviam abordado a redução do PIS/Cofins sobre o diesel, essa que é uma das demandas dos caminhoneiros. Bolsonaro afirma que o assunto foi tratado, mas não tem uma resposta imediata até o momento.
“Estamos buscando alternativas, mas não são fáceis. Agora, reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia do Brasil. Apelamos para eles que não façam greve. Todos nós vamos perder, todos sem exceção”, destacou o presidente.
Bolsonaro explicou que está buscando uma maneira de não ter mais esse reajuste. “Eu estou pronto para zerar, a gente vai para o sacrifício, mas gostaria que ICMS acompanhasse também essa diminuição.”
Sem data prevista para conseguir cumprir essa diminuição, o chefe do executivo federal fez um apelo para que a paralização dos caminhoneiros não aconteça.
“Eu não interfiro na Petrobras, [para] deixar bem claro. A Petrobras continua com a sua política de preços. Atualmente 33 centavos do litro do diesel vão para PIS/Cofins, é isso que nós buscamos diminuir”, pontuou.
Sobre a conta para conseguir baixar, Bolsonaro sabe que não será fácil. “Para cada centavo no preço do diesel, que porventura queremos diminuir no caso do PIS/Cofins, equivale a buscarmos em algum outro local R$ 800 milhões. Então, não é uma conta fácil de ser feita.”