A 11 dias da volta às aulas na rede municipal, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) definiu que o início do ano letivo será de forma remota em Campo Grande.
“As aulas ocorrerão na modalidade a distância, até que a situação de saúde, em razão da pandemia da Covid-19, seja estabilizada e o retorno presencial possa ocorrer com segurança para os alunos e os profissionais que atuam na educação pública municipal”, consta em nota publicada na manhã desta quarta-feira (27) pela prefeitura.
Entretanto, a ordem é que todas as 104 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil) e as 98 escolas de ensino fundamental devem elaborar um plano de retorno das aulas presenciais.
Para o retorno presencial, que ainda não há previsão de quando deve ocorrer, a prefeitura irá adquirir equipamentos de proteção que devem ser distribuídos nas unidades e utilizados por professores, funcionários das unidades e alunos como máscaras e álcool em gel. Além disso, as escolas também farão as adaptações necessárias, com instalação de pias para lavagem das mãos e instalação de dispenser com álcool em locais estratégicos das unidades.
Conforme a prefeitura, serão disponibilizados cadernos de atividades, mas as informações sobre a distribuição ainda não foram divulgadas. As aulas vão continuar disponíveis por meio da TV Reme (canal 4.2 da TVE, e Youtube), Rádio Reme (aplicativo) e outros meios utilizados pelos professores e pelas unidades escolares (aplicativos de conversa com vídeos e áudios).
O ano letivo somente poderá ser encerrado depois do efetivo cumprimento dos duzentos dias letivos previstos no calendário escolar. No caso das Emeis, será no dia 22 de dezembro, e nas escolas, 16 de dezembro.
Rede estadual
Já na rede estadual de ensino, que contempla 347 escolas em todo o Estado, a definição do formato será divulgada “no decorrer do mês de fevereiro”, informou a SED (Secretaria Estadual de Educação). Para a volta às aulas, o Estado trabalha com três possibilidades: presencial, remoto ou híbrido, que seria um rodízio com turma dividida e parte dos alunos frequentando a escola em alguns dias da semana. Esta última é a mais provável. A decisão será baseada nas orientações do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança) da SES (Secretaria Estadual de Saúde) e do COE (Centro de Operações de Emergências)
Inclusive, o governo do Estado já utilizou R$ 3,6 milhões na compra de itens de segurança como termômetros, luvas, máscaras, borrifadores, álcool gel 70, dispensar em totem e materiais de limpeza. As medidas de biossegurança foram definidas por uma comissão formada por 21 instituições como Fetems (Federação dos Trabalhadores de Educação de MS), por exemplo, parra o retorno das atividades.
A programação ainda conta com sábados letivos, bem como 15 dias de férias escolares entre os dias 2 e 16 de julho. As aulas estão marcadas para terminar no dia 10 de dezembro de 2021. Os exames finais serão realizados entre 13 e 16 de dezembro.
Conforme artigo do calendário, não haverá alteração da data de início das aulas. Segundo resultados preliminares do Censo Escolar de 2020, elaborado pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), a rede estadual de ensino tem 204 mil estudantes. Veja aqui o calendário escolar de 2021.