Após discussão na noite de sábado (9), em Cassilândia, Letícia discou 190 e relatou que acabara de ser agredida pelo marido. Disse que tentava fugir, porém, neste momento, a ligação foi interrompida.
Pouco tempo depois, populares tornaram a ligar, mas, desta vez, para dizer que a perseguição havia acabado, da pior forma.
Viatura da Polícia Militar seguiu para o local onde constatou a morte. O corpo estava ao lado do carro, um Gol cinza que, na ânsia do atropelador, acabou colidindo com o muro de uma residência.
Vitor se escondeu na casa da mãe, mesmo local em que morava com a companheira, e foi preso sem oferecer resistência. À polícia deu a versão de que Letícia teria puxado o voltante do lado de fora do carro, fato que teria feito perder o controle da direção e resultado no fatídico desfecho.
Testemunha menor de idade, no entanto, disse ter presenciado tudo. Relatou que após discussão, a vítima saiu correndo, mas foi atingida pelo carro de forma proposital. Ainda de acordo com boletim de ocorrência, um dos dois filhos do casal, este de apenas 6 anos, teria presenciado tudo.
A testemunha disse também que as brigas eram recorrentes. Tanto que há boletim de ocorrência de violência doméstica registrado em 2018 na delegacia de Paranaíba. À época, Letícia relatou ter sido agredida com tapas no rosto e braços.
O feminicida está preso e deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (11).









