Em menos de 100 dias, MS supera o número de mortes por coronavírus registradas em 2020

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O número de mortes por coronavírus tem crescido nas últimas semanas e Mato Grosso do Sul já teve um total de 2.440 casos registrados somente neste ano. Nesta sexta-feira (9), o Estado teve 52 novas mortes e contabiliza uma média móvel de 56 óbitos diários. Só para ter ideia do quadro crítico da pandemia, em menos de 100 dias o Estado registrou mais mortes por Covid-19 do que em todo o ano de 2020. 

Dados dos boletins epidemiológicos da SES (Secretaria de Estado de Saúde) mostram que Mato Grosso do Sul fechou o ano com 2.329 mortes, de acordo com documento do dia 31 de dezembro. Nesta sexta-feira (9), já são 4.769 óbitos, ou seja, MS teve 2.440 óbitos registrados em 2021.

O secretário Geraldo Resende comentou que as restrições impostas pelo Governo do Estado e pelos municípios não surtiram efeito, já que a população não respeita as orientações. Resende atribuiu as mortes à população que teima em fazer aglomerações e festas clandestinas. 

A secretária adjunta Crhistinne Maymone também fez orientações durante a live nesta sexta-feira (9). Ela pediu que as pessoas evitem até visitas a vizinhos e parentes, para evitar a contaminação pelo coronavírus. A secretária explica que é preciso evitar comemorações neste momento da pandemia, inclusive aniversários. 

Maymone ainda citou uma informação importante sobre o coronavírus em Mato Grosso do Sul. Enquanto muitos acreditam que estão ‘imunes’ depois de serem infectados pela Covid-19, a secretária explicou que não é bem assim. Segundo Maymone, já há casos de reinfecção por coronavírus registrados no Estado. 

Pacientes morrem mais rápido

 Com a nova variante do coronavírus circulando no Estado, o tempo médio de internação dos pacientes que morrem pela doençatem sido de apenas dois dias. O dado mostra como a nova variante P1 é perigosa, já que no início do ano, os pacientes ficavam em média duas semanas internados antes de morrer. Além da nova cepa, outros fatores que devem ser levados em consideração são o uso do ‘kit de tratamento precoce’, que não tem eficácia comprovada, e a demora na procura pelo atendimento.

Nos últimos dias, o Estado apresentou uma leve redução no número de internados.  Porém, o dado não deve ser comemorado. “Temos tido sim, uma pequena diminuição de pacientes internados. Mas temos aumento de óbitos, o leito fica vago porque a pessoa faleceu. Infelizmente, é o que estamos vivenciando”, explicou a secretária Crhistinne Maymone.

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