Sera?China detecta o novo coronavírus em frango importado do Brasil.

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A ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) afirmou hoje que está analisando as informações de possível detecção de traços do novo coronavírus,em embalagens de frango de origem Brasileira,
feita por autoridades municipais de Shenzhen, na China.

o mistério da agricultura Brasileira disse que ainda não foi notificado oficialmente pela autoridades chinesas sobre o caso,mas que entrou em contato o GACC (Administração-Geral de Aduanas da China) em busca de informações.

Associação diz que não está claro quando houve contaminação De acordo com a ABPA, ainda não está claro em que momento houve a eventual contaminação da embalagem, e se ocorreu durante o processo de transporte de exportação. Também não há evidências de que a carne possa transmitir o vírus, informou.
“A ABPA reitera que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a OMS (Organização Mundial da Saúde), a FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação), a OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)”, afirmou entidade em nota. A associação disse ainda que o “setor exportador brasileiro reafirma que todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da inocuidade dos produtos foram adotadas e aprimoradas ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global”.

O Ministério diz que entrou em contato com autoridades chinesas Por meio de nota divulgada na manhã desta quinta-feira, o Ministério da Agricultura brasileiro afirmou que, até o momento, não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a ocorrência, mas que consultou o GACC (Administração-Geral de Aduanas da China) na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa chinesa, “buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação”. Ainda de acordo com o Ministério, o Escritório de Prevenção e Controle de Epidemiologia de Shenzhen informou que todas as pessoas que manusearam ou entraram em contato com o material testaram negativo para a covid-19 e que outras amostras do mesmo lote foram coletadas, analisadas e os resultados foram negativos. “O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da covid-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados”, afirma a pasta. Governo chinês diz que frango é da Aurora.

O governo da cidade chinesa de Shenzhen identificou hoje uma fábrica da brasileira Aurora como origem de asas de frango que testaram positivo para o novo coronavírus. O governo de Shenzhen identificou a unidade por seu número de registro em uma publicação em seu site oficial, que ao ser checada com registros brasileiros aponta para uma planta da Aurora em Santa Catarina. A Aurora, que não é listada em Bolsa, é a terceira maior empresa do Brasil em processamento de carne de frango e suína. A cooperativa não respondeu de imediato a um pedido de comentário. Em meados de julho, a China bloqueou importações de seis frigoríficos brasileiros por preocupações sobre o coronavírus em meio a notícias de milhares de casos da doença entre trabalhadores da indústria.

No mês anterior, a China suspendeu a importação de frango de uma unidade da Tyson Foods nos EUA, após a confirmação de casos do novo coronavírus entre os funcionários do local.

OMS minimiza risco de contaminação por alimentos

Nesta quinta, a OMS minimizou o risco de o coronavírus ser transmitido através de embalagens de alimentos, e pediu às pessoas que não tenham medo de que o vírus entre na cadeia alimentar.
“As pessoas não devem temer alimentos, embalagens de alimentos ou entrega de alimentos”, disse o chefe do programa de emergências da OMS, Mike Ryan, em entrevista coletiva. “Não há evidências de que a cadeia alimentar esteja participando da transmissão desse vírus.”

Veja abaixo a nota completa da ABPA

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informa que o setor produtivo está analisando as informações de possível detecção de TRAÇOS DE VÍRUS em EMBALAGEM de produto de origem brasileira, feita por autoridades municipais de Shenzhen, na China. Ainda não está claro em que momento houve a eventual contaminação da embalagem, e se ocorreu durante o processo de transporte de exportação. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil está em contato para esclarecimentos com o GACC (autoridade sanitária oficial da China), que fará a análise final da situação. A ABPA
A ABPA reitera que não há evidências científicas de que a carne seja transmissora do vírus, conforme ressaltam a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO), a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Ao mesmo tempo, o setor exportador brasileiro reafirma que todas as medidas para proteção dos trabalhadores e a garantia da inocuidade dos produtos foram adotadas e aprimoradas ao longo dos últimos meses, desde o início da pandemia global.
Na manhã de hoje, foi publicada nota no site do município de Shenzhen, com informações da autoridade sanitária local sobre uma suposta detecção de ácido nucleico do coronavírus na superfície de uma amostra de asa de frango congelada, oriunda de um lote importado do Brasil.
Segundo a nota, outras amostras do mesmo lote foram coletadas, analisadas e os resultados foram negativos.
O Escritório de Prevenção e Controle de Epidemiologia de Shenzhen informou que todas as pessoas que manusearam ou entraram em contato com o material testaram negativo para a covid-19.
Ainda na noite de ontem, após notícia veiculada na imprensa chinesa, o Mapa consultou a Administração-Geral de Aduanas da China – GACC buscando as informações oficiais que esclareçam as circunstâncias da suposta contaminação.
Até o momento, o Mapa não foi notificado oficialmente pelas autoridades chinesas sobre a ocorrência.
O Mapa ressalta que, segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO) e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há comprovação científica de transmissão do vírus da covid-19 a partir de alimentos ou embalagens de alimentos congelados.

O Mapa reitera a inocuidade dos produtos produzidos nos estabelecimentos sob Sif, visto que obedecem protocolos rígidos para garantir a saúde pública.

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