Assassinato de prefeito da fronteira completa um ano e crime segue sem solução

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Neste domingo (21) completou um ano da morte do prefeito de Pedro Juan Caballero, José Carlos Acevedo. Ele foi atacado por pistoleiros quando saía da sede da prefeitura no dia 17 de maio de 2022, depois de participar de reunião com vereadores.

Acevedo foi socorrido e levado para um hospital particular da cidade, onde ficou quatro dias intubado. Depois de alguns procedimentos cirúrgicos, ele não resistiu e acabou falecendo no dia 21 de maio.

O político caminhava para o quarto mandato consecutivo como prefeito de Pedro Juan Caballero. Até o momento, apesar de algumas prisões efetuadas, a Polícia Nacional do Paraguai ainda não conseguiu descobrir o mandante do crime.

Eleito, com 62,68% dos votos no dia 30 de outubro, Ronald Acevedo, irmão do ex-prefeito de Pedro Juan Caballero, tomou posse como prefeito da cidade fronteiriça no dia 8 de novembro do ano passado. Ele substitui sua mulher Carolina Yunes Acevedo, que estava no cargo interinamente.

Ronald, que renunciou ao cargo de governador do Departamento de Amambay, derrotou seus dois adversários e mantém o comando político da cidade fronteiriça nas mãos do clã Acevedo. Pedro Juan Caballero, que faz fronteira seca com o Brasil, é administrada pela família desde 2006.

O candidato do PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico) obteve 23.940 votos, contra 12.053 de Julio César Vega Dávalos (ANR), que ficou com 31,56% dos votos. Luis Gabriel Genes, candidato do Partido Pátria Querida, recebeu apenas 359 votos.

‘Sem justiça’

“Os criminosos continuam ganhando em um país sem justiça e à deriva em todos sentidos. Mas o que me mantém de pé é que Deus não me abandona e tem uma missão pra mim nessa vida passageira”, disse o irmão de Acevedo em postagem no seu perfil do Instagram no dia 31 de dezembro de 2022.

Crítico do atual presidente do Paraguai, Mario Abdo, também conhecido como Marito, Ronald Acevedo também perdeu a filha Haylee em outro ataque de pistoleiros, ocorrido em outubro de 2021.

“A imagem que nunca vai ser apagada da minha mente, foi chegar no local do fato e ver minha filha deitada na rua no meio de centenas de pessoas, centena de policiais em patrulha e centenas de cartuchos de projéteis de um Estado paraguaio cúmplice do crime organizado para matar o nosso povo”, disse o atual prefeito de Pedro Juan Caballero.

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