Titular da Educação defendeu a prisão de ministros da Corte. Pedido de hebeas corpus foi protocolado pelo ministro da Justiça, André Mendonça
O STF (Supremo Tribunal Federal) rejeitou nesta quarta-feira (17), por 9 votos a 1, o habeas corpus para retirar o ministro da Educação, Abraham
Weintraub do inquérito da fake news .
Votaram contra a retirada de Weintraub os ministros Dias Toffoli, Celso de Mello, Gilmar Mendes, Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Luiz Fux, Rosa Weber e Luís Roberto Barroso. O único magistrado que concordou com a exclusão do ministro da Educação foi Marco Aurélio Mello.
O pedido de hebeas corpus foi protocolado polo ministro da justiça André Mendonça
Normalmente, pedidos desse tipo ficam nas mãos da AGU (Advocacia-Geral da União). A estratégia divergente, no entanto, foi definida no dia 27, durante uma reunião de emergência no Palácio da Alvorada com a presença do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
O habeas corpus em favor de Weintraub também tem como objetivo beneficiar outros investigados no inquérito das fake news – empresários,
blogueiros e ativistas que foram alvo de ofensiva da Policia Federal
recentemente. A ação contesta a atuação do relator do caso, Alexandre de Moraes, que se declarou impedido de julgar no caso.