Após 3 anos sem registros de coqueluche

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Após três anos sem registro de coqueluche,Campo Grande contabiliza quatro casos da doença até outubro deste ano, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), e emite alerta para instituições de saúde das redes públicas e privadas.
Segundo o boletim epidemiológico, divulgado pela Coordenadoria de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS), em dez meses deste ano foram confirmados quatro casos da doença, enquanto nos últimos três anos Campo Grande não teve registros de coqueluche.
A coqueluche é uma doença infecciosa que afeta as vias respiratórias, causa crises de tosse seca e falta de ar. A doença atinge principalmente bebês e crianças.
É altamente transmissível, já que o contaminado pode infectar outras pessoas através de gotículas da tosse, espirros ou mesmo ao falar. Segundo o Ministério da Saúde, em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes, mas isso é pouco frequente.

Segundo o Ministério da Saúde, os sintomas podem se manifestar em três níveis:

  • No primeiro, podem ser parecidos com os de um resfriado, com mal-estar geral, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Eles podem durar por semanas.
  • No segundo estágio, a tosse piora.
  • Já no terceiro nível, a tosse é tão intensa que pode comprometer a respiração, além de causar vômitos e cansaço extremo.

Geralmente, os sintomas duram entre seis e 10 semanas, podendo durar mais tempo, conforme o quadro clínico e a situação de cada caso.

A maioria das pessoas consegue se recuperar da doença sem maiores complicações ou sequelas. Contudo, nas formas mais graves, podem ocorrer quadros mais severos, com complicações como infecções de ouvido, pneumonia, parada respiratória, desidratação, convulsão, lesão cerebral e morte.

A melhor forma de prevenção é a vacinação, disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças até 6 anos, gestantes e profissionais da saúde. A vacina pentavalente está disponível para crianças até 6 anos, 11 meses e 29 dias, mas o ideal é vacinar antes de completar um ano de idade. As grávidas também devem ser imunizadas com a DTPa até a semana 20 da gestação, em caso de esquecimento, a mãe deve tomar o imunizante logo após o nascimento do bebê.

A vacina é indicada no primeiro ano de vida do bebê, em um esquema de três doses (aos dois, quatro e seis meses de idade) em um intervalo recomendado de 60 dias entre as doses. Em seguida, é preciso administrar doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos.

A penta previne contra cinco doenças: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza B.

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