Preço da gasolina sobe pela 13ª vez e retoma valor do início da pandemia

Publicado em

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest

Valor médio pago pelo litro do combustível nos postos subiu 0,79% nesta semana e é vendido por cerca de R$ 4,268, maior patamar desde março

Os motoristas brasileiros que pararam o carro para abastecer nesta semana amargaram a 13ª alta consecutiva no preço médio cobrado pelo litro da gasolina nos postos. Segundo dados divulgados pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o valor já retomou o patamar do início da pandemia.

Com a variação de 0,79%, o preço médio desembolsado por cada litro da gasolina em território nacional passou a ser de R$ 4,268. Trata-se do maior patamar desde a última semana do mês de março, quando o litro do combustível era comercializado por cerca de R$ 4,298 no Brasil.

No período de 13 valorizações seguidas, iniciado ao final do mês de maio, o preço médio cobrado pega gasolina nos postos acumula alta de 12,2%. Ainda assim, o valor aparece 6,36% abaixo daquele cobrado na última semana de 2019 (R$ 4,558).
Em termos práticos, significa dizer que o proprietário de um carro equipado com um tanque de 50 litros paga, atualmente, cerca de R$ 213,4 para encher o tanque do veículo com gasolina. O preço é R$ 21,65 superior ao desembolsado há três meses.

Entre os 5.516 postos pesquisados pela ANP nesta semana, o valor cobrado pelo litro da gasolina varia entre R$ 3,410, no Amapá, e R$ 5,690, no Tocantins.

O movimento de alta é uma consequência dos recentes reajustes no valor da gasolina nas refinarias da Petrobras,empresa que domina o mercado de refino no Brasil. Nos últimos dias, foi comunicado um  aumento de 6% no valor do combustível,

com possível impacto de R$ 0,0732 por litro nos postos.

A política de preços da Petrobras guia-se por fatores como o mercado internacional de petróleo e a cotação do dólar. O repasse dos reajustes nas refinarias aos motoristas não é imediato e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro.

Outros combustíveis

Assim como a gasolina, o diesel também manteve a trajetória de remarcação e engatou a 14ª alta semanal seguida. No período, o litro do combustível mais comercializado do Brasil ficou 12,2% mais caro e atualmente é vendido por, em média, R$ 3,374.

O etanol, por sua vez, tem uma sequência de altas mais discreta, de apenas três semanas. Com a valorização de 0,46% do litro nesta semana, o combustível passou a ser comercializado por cerca de R$ 2,782 nos postos.

Já os botijões de 13 kg do GLP, popularmente conhecido com gás de cozinha, subiram pela segunda vez consecutiva, a R$ 70,05. Os valores do produto pelo Brasil, no entanto, variam entre R$ 50, na Bahia, e R$ 115, em Mato Grosso.

Mais Artigos

Visitas em presídios continuam suspensas

A suspensão das visitas presenciais nos presídios de Mato Grosso do Sul continuam suspensas devido à pandemia do coronavírus, que segue em avanço no Estado. Não há previsão