Hidrovia do Rio Paraguai vai a leilão com setores contrários e outros favoráveis

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Previsto para ocorrer em julho, o leilão para concessão da Hidrovia do Rio Paraguai foi adiado para dezembro de 2025, na sede da B3, em São Paulo. A realização do pregão é criticada por ambientalistas, que apontam sérios riscos ao meio ambiente e impactos sobre o ciclo das águas do bioma, que alterna período de cheias e vazantes.

Para o setor produtivo, o uso da hidrovia é fundamental para baratear o custo do transporte, principalmente minério de ferro e grãos, tornando os produtos de MS mais competitivos lá fora. Para quem defende o uso da hidrovia seriam necessárias intervenções em alguns trechos do rio, como retirada da terra para aumentar o calado do rio, o que permitiria a navegação no rio Paraguai durante todo o ano.

Na perspectiva do governo, com a hidrovia haveria a redução no tráfego de carretas ao longo da rodovia BR-262, principal corredor rodoviário da região, com ganhos em segurança viária, redução de emissões de CO₂ e menor custo de manutenção da malha rodoviária.

Empresa que arrematar a hidrovia deverá fazer a gestão de aproximadamente 600 quilômetros do rio, entre Ladário e Porto Murtinho em MS, com investimentos estimados em R$ 60 milhões. O contrato de concessão terá duração inicial de 15 anos, com possibilidade de prorrogação.

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