Nesta segunda-feira (21), o Sinergia-MS realizaram protestos e os eletricitários
vão parar as atividades por duas horas contra a falta de respeito e
transparência da Energy, empresa que presta serviços para a Energisa/MS.
Os atos começam às 7h, em Ponta Porã e Naviraí, cidades onde a
terceirizada atua no Estado.
Desde julho, o sindicato tenta fazer um acordo coletivo de trabalho com a
empresa, com sede em Maceió (AL). Foi realizada uma reunião com os
representantes da Energy e a minuta do acordo foi enviada para a empresa.
“Eles responderam essa minuta bem aquém daquilo que a categoria espera.
Na última quarta-feira, estava marcada uma nova reunião via zoom com a
diretoria da empresa para conversar a respeito do acordo coletivo e
simplesmente eles não apareceram e não deram satisfação”, explica o diretor
do Sinergia-MS, Francisco Ferreira.
Para o sindicato, a ausência de diálogo demonstra a falta de respeito da
empresa com a categoria e com os dirigentes sindicais. Cerca de 80
funcionários seguem trabalhando sem acordo há 90 dias.
“Os trabalhadores estão insatisfeitos, estão sem a produção do STC [corte e
religação], não recebem holerite para saber se estão recebendo hora extra, a
empresa atrasa salário, o ticket está abaixo da média. Todas as condições de
trabalho estão abaixo das que são praticadas pelas prestadoras do nosso
estado”, esclarece Francisco.
O objetivo do protesto é chamar a atenção da empresa e retomar as
negociações. “O sindicato quer negociar, buscar melhores condições de
trabalho para esses eletricitários terceirizados. A empresa precisa respeitar
os trabalhadores e a entidade sindical”, acrescenta o diretor do Sinergia-MS.
A Energy é contratada pela Energisa/MS para executar serviços de
construção e manutenção de redes e linhas elétricas e serviços técnico-
comerciais (STC).
Máscaras só são obrigatórias em unidades médicas ou hospitalares, escolas e no transporte coletivo
Publicado no DIOCORUMBÁ desta sexta-feira, 11 de março, o Decreto 2.753 dispõe sobre a atualização das medidas de enfrentamento a Covid-19 em Corumbá. Assinado pelo prefeito Marcelo Iunes