Clemencio `Gringo´ González,preso na tarde de sexta feiradia 22, é o terceiro narcotraficante mais procurado em território paraguaio. Ele é considerado pelas autoridades daquele país como um dos um dos contrabandistas mais perigosos da fronteira.
`Gringo´, como é conhecido no mundo do crime, foi capturado durante uma operação realizada por agentes que investigavam crimes de Amambay, com o apoio de grupos táticos da Polícia Nacional. Ele estava em um condomínio fechado em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul. A casa foi alugada pelo seu filho.
Segundo o chefe de investigações de Amambay, Comissário Rubén Paredes, a polícia chegou ao narcotraficante por meio de informações relacionadas ao seu filho, vivia no conjunto habitacional “Aires del Norte”, localizado a duas quadras de distância da base da Senad (Secretária Nacional Antidrogas).
A princípio, de acordo com informações policiais, `Gringo´ tentou escapar com uma arma na mão, pelos fundos da casa, mas foi alcançado por policiais. Houve trocas de tiros, mas ninguém ficou ferido. Encurralado, ele decidiu se entregar.
Contra Clemencio González havia vários mandados de prisão pendentes. Além disso, ele é responsável pelo furto de 242 quilos de cocaína apreendidos durante procedimento realizado na área do bairro Fortuna Guasu e que foram depositados na Delegacia de Polícia de Amambay.
De acordo com o jornal paraguaio ABC Color, ‘Gringo’ ficou famoso em 2015 por um ato um tanto quanto inusitado.Na ocasião teve um carregamento milionário de 252 Kilos de cocaíana apreendido. Ele então foi à chefatura de polícia de Pedro Juan Caballero, onde conseguiu resgatar a droga.
Mais procurados
Ele também é considerado responsável pelo assassinato de Felicio Amado Acosta. Este último protagonizou um acidente de trânsito em que morreu Félix González (irmão de Gringo). O jovem Acosta foi sequestrado de sua casa por 4 homens fortemente armados e horas depois.
Gringo González está na lista dos traficantes mais procurados do Paraguai, sendo o primeiro Jorge Teófilo Samudio González, vulgo Samura, que foi libertado em 19 de setembro de 2019 por integrantes de seu feudo, que também assassinaram o comissário Félix Ferrari.