“Pedreiro Assassino” fica 2 horas em clínica para exame sobre saúde mental –

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Defesa diz que ele ele não tem condições psíquicas de ser responsabilizado por assassinatos confessados

Matador confesso de sete pessoas, o homem que ficou conhecido como “Pedreiro Assassino” foi submetido na manhã desta quarta-feira (19) a exame psiquiátrico, como parte do incidente de insanidade mental aberto no processo pelo homicídio do comerciante José Leonel Ferreira dos Santos, de 62 anos, o primeiro a ser descobert

A perícia, a cargo do médico Rodrigo Abdo, vai dizer em resumo se Cleber de Souza Carvalho, 43 anos, tem saúde mental para entender os crimes que cometeu e se pode ser responsabilizado por eles, ou seja, se é ou não inimputável, como argumenta a defesa.

Cleber deixou o IPCG (Instituto Penal de Segurança Máxima de Campo Grande), onde está preso preventivamente, e foi escoltado até a clínica do médico, no Centro. Ficou lá por duas horas e voltou para a unidade prisional.

O laudo do perito forense nomeado pelo juiz do caso, Aluízio Pereira dos Santos, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, vai ser anexado ao caso. A partir daí, será decidido o andamento da ação criminal contra o serial killer.

Na denúncia do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), derivada de investigação da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios), Cleber é apontado como autor de homídio qualificado e ocultação de cadáver. A filha de Cleber, Yasmim Natasha Gonçalves Carvalho, de 19 anos, também é ré pelos mesmos crimes, assim como a esposa do “Pedreiro Assassino” e mãe da jovem, Roselane Tavares Gonçalves, 40 anos.

Elas estão presas em Corumbá. Yasmim também será submetida a exame psiquiátrico. No caso dela, a alegação é de deficiência intelectual. A data da perícia ainda não foi definida.

Os crimes do quisl o trio é acusado nesse processo têm pena prevista de até 38 anos de prisão.

Caminhos – Resultado pericial apontando que Cleber e a filha têm algum tipo de distúrbio psiquiátrico, e são inimputáveis criminalmente, não quer dizer que eles serão soltos simplesmente.

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