Sindicato protesta contra demissões e terceirização na Energisa-MS

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Nesta sexta-feira (7), o Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado do Mato Grosso do Sul) realiza protestos contra as demissões e a terceirização do atendimento comercial da Energisa-MS.

As manifestações serão realizadas em Campo Grande, às 7h30, em frente à unidade da Energisa na Avenida Calógeras, 2499, e em Corumbá, às 8h, em frente à unidade comercial da concessionária de energia na Rua Frei Mariano, 730.

A ação ocorre após a terceirização da agência comercial de Corumbá. Conforme o sindicato, a medida resultou na demissão de quatro funcionários e vai prejudicar a população que precisa dos serviços da empresa.

“A partir do momento que você terceiriza, você não precariza só a relação de trabalho, mas também precariza o atendimento à população, as pessoas de Corumbá e Ladário que precisam desse serviço serão prejudicadas”, explica o presidente do Sinergia-MS, Elvio Vargas.

De acordo com o sindicato, a Energisa iniciou o processo de terceirização do atendimento comercial em Mato Grosso do Sul em março deste ano, com as unidades de Jardim e Nova Andradina. Na última semana, foi a vez de Corumbá.

“A população já reclama muito e está insatisfeita, com essa onda de terceirização a situação deve piorar. Estamos protestando para alertar as pessoas porque isso pode acontecer também em Campo Grande”, ressalta Elvio Vargas.

Em 2019, a Energisa liderou o ranking de reclamações no Procon-MS, com 2.346 registros no Estado.

Demissões

Desde que o Grupo Energisa assumiu a concessionária, no ano de 2014, 900 trabalhadores foram demitidos, o que reflete na qualidade do serviço prestado aos consumidores. E a concessionária de energia elétrica já promoveu o desligamento de pelo menos dez trabalhadores no Estado desde o início da pandemia de coronavírus.

“No início de julho, a empresa demitiu um trabalhador com coronavírus, ele apresentou o atestado e a demissão foi mantida. Estamos tentando a reintegração, comunicamos a empresa, mandamos o atestado porque ele teve contato com outros trabalhadores do setor dele. Inclusive um desses trabalhadores é o supervisor do COD, que quase morreu, teve parada cardíaca, ficou entubado. Tem vários trabalhadores contaminados e ela demite assim mesmo”, denuncia a diretora do Sinergia-MS, Alicéia Araújo.

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