Passageiro esteve na Etiópia e não apresentava sintomas. Governo Doria solicitou ao Comitê Científico novo estudo sobre a necessidade da proteção facial em locais abertos, que deixaria de ser obrigatória no Estado a partir do dia 11
Foi confirmado nesta quarta-feira o terceiro caso importado da variante ômicron do coronavirus no país. Um passageiro de 29 anos vindo Etiópia que desembarcou no aeroporto internacional de Guarulhos no último sábado realizou o teste no local e não apresentava sintomas. Segundo a Secretaria da Saúde, o paciente está em isolamento domiciliar desde sábado, sem sintomas, e é acompanhado pela vigilância do município de Guarulhos, onde mora.
A análise genética do resultado positivo para a covid-19 foi feita pelo Instituto Adolfo Lutz, do Governo de São Paulo. A confirmação da presença da nova variante ocorre um dia após o anúncio dos dois peimeiros casos do pais, todos em São Paulo: um homem de 41 anos e uma mulher de 37, vindos da África do Sul, que também estão em isolamento. O diagnóstico da ômicron no casal foi atestado de forma preliminar pelo Hospital Israelita Albert Einstein e depois confirmado pelo estudo genômico do Adolfo Lutz. Segundo a Secretaria da Saúde, os três pacientes estavam vacinados contra o coronavírus.
Na terça, o governador João Doria (PSDB) solicitou ao Comitê Científico do Estado uma nova avaliação sobre a necessidade do uso de máscaras em ambientes abertos, que seria fexibilizada no próximo dia 11 . “O nosso parâmetro sempre foi o cenário epidemiológico em São Paulo. E, por isso, precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento. O nosso compromisso é com a saúde da população”, declarou Doria. Na capital, a gestão Ricardo Nunes (MDB) ainda estuda se seguirá a medida estadual e prevê anunciar nos próximos dias qual será a diretriz para o uso da proteção facial,comprovadamente uma das mais importantes contra o contágio do vírus.