No topo da lista como o estado que mais vacinou contra a Covid, Mato Grosso do Sul ultrapassou nessa segunda-feira (12), mais de 2 milhões de doses aplicadas. O dado otimistas foi celebrado em coletiva, pelo secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Conforme Resende, o avanço da vacinação no estado está diretamente ligado ao estudo de imunização em massa das 13 cidades de fronteira que já apresentou bons resultados, tanto para a população local, quanto para outros municípios que não fizeram parte da pesquisa.
“Das 165 mil doses enviadas para o estudo, 65 mil já foram distribuídas para os outros 66 municípios do estado”, explicou Resende.
Ainda de acordo com o secretário, das 2.000.450 doses aplicadas, 1.254.912 pessoas já receberam a primeira dose. Com a segunda dose (D2), 552.490 estão imunizados, e com a dose única, 193.048 pessoas. Resende explica que o público vacinável em Mato Grosso do Sul totaliza 2.326.103.
Geraldo ainda pontou que o estado está chegando a 70% de vacinados com a D1 para pessoas acima de 18 anos. Quanto a D2, o que significa pessoas completamente imunizadas, Mato Grosso do Sul registra 7 pontos a frente do segundo colocado no ranking de imunização brasileiro.
Com o avanço da vacinação, ainda mais depois do estudo em massa na região de fronteira, onde mais de 90% do público alvo foi alcançado, doses da Janssemn que sobraram desta pesquisa já foram remanejadas. Com isso, Campo Grande teve 164% a mais doses deste imunizante do que estava previsto para receber. Dourados quase 200% e os outros municípios, em média de 70%.
Conforme o secretário, nessa segunda-feira (12), pela primeira vez, em 60 dias, e estado registrou 9 óbitos. Em relação há duas semanas, a queda de mortes foi de 42%. Ele ainda ressaltou a queda do número de pessoas na fila por um eleito: “A central de regulação de Dourados não tem ninguém. A do estado tem 1 paciente e a de Campo Grande, 30 pessoas”, lamentou.
O secretário ainda informou que em junho, mês em que foram registrados 44.686 casos, em julho, esse número caiu 50%. Um reflexo das medidas restritivas e da vacinação.