MS pede a Ministro da Saúde 30% de doses extras de vacina, mais testes e 40 UTIs

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O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), e o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende, se reúnem, às 11h com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Brasília. No encontro, os representantes de MS irão solicitar 30% de doses extras de vacina para covid, além de 100 mil testes antígenos, mais insumos para o kit intubação e 40 leitos UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para municípios da fronteira.

A necessidade do aumento no número de doses enviada pelo Ministério da Saúde ao Estado se dá devido ao fato de MS estar na fronteira com Bolívia e Paraguai, onde há cidadãos com dupla nacionalidade.

Assim, as autoridades sul-mato-grossenses vão solicitar aumento de 30% no quantitativo de doses de vacinas contra Covid-19 destinadas a Mato Grosso do Sul, 100 mil testes de antígenos, bem como mais insumos do “kit-intubação”, 40 leitos de UTI’s para serem instalados na região de fronteira e a remessa de equipamentos de proteção individual (EPI’s).

“Vamos mostrar ao ministro a necessidade de se fazer uma reavaliação da estimativa populacional de Mato Grosso do Sul prevista no (PNI) Plano Nacional de Imunização, uma vez que muitos dos cidadãos que vivem na região de fronteira possuem dupla nacionalidade, os quais, atualmente, não são abrangidos no PNI, o que resulta em escassez de imunizantes para atendimento à população sul-mato-grossense”, afirma o secretário estadual de Saúde Geraldo Resende.

A situação ocorre nos municípios de Mundo Novo, Japorã, Sete Quedas, Paranhos, Coronel Sapucaia, Aral Moreira, Ponta Porã, Antonio João, Bela Vista, Caracol, Porto Murtinho, Corumbá e Ladário. “Um exemplo é a cidade de Ponta Porã, que faz divisa seca com a cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, o qual possui no Cadastro Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente 130 mil usuários, enquanto os dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE) registram para o mesmo município, o número de 93 mil habitantes”, explica Resende.

Outro ponto citado é o fato de que os estudantes brasileiros provenientes de vários Estados da Federação que residem, temporariamente, em cidades sul-mato-grossenses que fazem fronteira com os referidos países, para cursarem universidades particulares de Medicina no Paraguai e na Bolívia, também, deveriam, na visão do governo de MS, entrar no cômputo da população de Mato Grosso do Sul, já que são considerados grupos prioritários de imunização.

Em relação ao chamado “kit intubação”, Mato Grosso do Sul está solicitando um aumento de 30% no quantitativo a ser enviado para o Estado, tendo em vista a escassez de insumos no mercado e a falta de neurobloqueadores e de sedativos para utilização nos leitos de referência estadual.

No dia 26 de março, o governo de MS recebeu remessa de medicamentos que integram o kit intubação após pedido de socorro feito por hospitais do Estado, que estavam quase sem estoque dos medicamentos, essenciais para sedar pacientes no tratamento para covid.

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