Entregadores a domicílio, transportadores e voluntários ajudaram cidadãos a fazer compras e ter comida durante os dois meses de confinamento oficial
Isolada do resto da China e do resto do mundo desde o final de janeiro, Wuhan contou com a ajuda de voluntários, entregadores em domicílio e transportadores para conseguir sobreviver enquanto os cerca de 11 milhões de moradores estavam dentro de casa respeitando a quarentena de dois meses por causa da pandemia.
Quando as autoridades proibiram qualquer cidadão de deixar a cidade e deixaram os moradores confinados em suas casas para interromper o surto de coronavírus, várias organizações voluntárias começaram a criar programas para distribuir suprimentos médicos, levar pacientes para hospitais ou levar alimentos para complexos residenciais.
veja também
- www.imprensams.com.br
Nos piores dias da epidemia, essas pessoas levavam comida para cada bairro até 5 vezes por dia, gratuitamente, e as refeições eram divididas para garantir a subsistência dos habitantes.
Muitos ainda trabalham como voluntários até hoje, quando os wuhaneses já podem sair para a rua se atestarem boa saúde e continuarão o trabalho mesmo depois de 8 de abril, quando a cidade planeja suspender permanentemente a quarentena.
“Assim que o surto eclodiu, a associação de estudantes da minha universidade criou uma equipe de voluntários para transferir médicos e enfermeiros e entregar comida às comunidades vizinhas. Convenci meus pais a me deixarem participar: um dia eles precisarão da ajuda de voluntários como eu “, explica Wang Xin Yi, estudante de direito da Universidade Huazhong.