O ex-deputado federal e ex-secretário de Obras e Infraestrutura de MS, Edson Giroto, foi condenado por enriquecimento ilícito que ultrapassou R$ 10 milhões. A sentença foi dada pela 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca de Campo Grande, em ação proposta pela 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
O ex-deputado federal e ex-secretário de Obras e Infraestrutura de MS, Edson Giroto, foi condenado por enriquecimento ilícito que ultrapassou R$ 10 milhões. A sentença foi dada pela 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca de Campo Grande, em ação proposta pela 29ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).
As investigações revelaram movimentações financeiras e aquisições de bens que ultrapassaram R$ 10 milhões, sem comprovação de origem lícita.
Entre as sanções impostas pela Justiça, está a perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente, que somam R$ 10.776.663,06, além da suspensão dos direitos políticos por 12 anos.
As investigações revelaram movimentações financeiras e aquisições de bens que ultrapassaram R$ 10 milhões, sem comprovação de origem lícita.
Entre as sanções impostas pela Justiça, está a perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente, que somam R$ 10.776.663,06, além da suspensão dos direitos políticos por 12 anos.
O julgado também determina a proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais pelo mesmo período e o pagamento de indenização por dano moral coletivo de R$ 1 milhão, valor que será revertido ao Fundo Estadual de Combate à Corrupção (FECC).
A condenação ainda cabe recurso. A reportagem procurou pela defesa do ex-deputado e aguarda retorno.
A condenação de Giroto está relacionada à Operação Lama Asfáltica, deflagrada em 2015. A investigação revelou um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro que desviou recursos públicos, por meio de fraudes em licitações e superfaturamento de obras.
O prejuízo estimado, à época, chegava a meio bilhão de reais, envolvendo contratos milionários para pavimentação de rodovias, aquisição de propriedades rurais e até compra de aeronaves.
Ao longo de suas fases, a operação expôs conexões entre empresários, agentes públicos e políticos, consolidando-se como uma das maiores ofensivas contra a corrupção no Estado.









