Vereador cobra da Sanesul, obras para eliminar descarte de lodo na região do Porto Geral

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A execução de obras necessárias para eliminar de forma definitiva o descarte de lodo resultante do processo de tratamento da água bruta, direto no Rio Paraguai, é o que está cobrando o vereador Nelsinho Dib junto à Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), como forma de acabar com os problemas que ocorrem com frequência na região do Porto Geral de Corumbá.

Esta semana, durante sessão do Poder Legislativo, o vereador por meio de requerimento, questionou o diretor-presidente da Sanesul, Walter Benedito Carneiro Junior, para que informe à Câmara, um prazo para início e conclusão das obras já previstas em projeto, visando eliminar esse problema que tem causado danos ao meio ambiente.

Nelsinho informou que o descarte de lodo do processo de tratamento da água bruta, ocorre direto em galeria de água pluvial que deságua no Rio Paraguai, originando o conhecido ‘baceiro’ que se formou no Porto Geral.

Lembrou que as reclamações em relação a esse problema são constantes e que hoje, por conta do baixo nível do Paraguai, está bem mais visível, inclusive provocando assoreamento, descaracterizando as margens do maior rio pantaneiro.

EM ALBUQUERQUE

Ainda à Sanesul, o  vereador solicitou providências no sentido de regularizar o abastecimento de água tratada, nos padrões iniciais do período de implantação do equipamentos de Osmose Reversa, para atender os moradores no Distrito de Albuquerque.

Por meio de requerimento, Nelsinho pediu esclarecimento sobre o motivo de estar ocorrendo desligamento do bombeamento de água tratada no período noturno (das 00:00 às 06:00 horas); se procede que haverá a retirada da equipe da Sanesul, responsável pelo atendimento, durante o período noturno, fora do horário comercial, bem como se houve alguma alteração no sistema de tratamento de água pela concessionária, retorna ao sistema antigo.

O vereador explicou que as reclamações são crescentes no distrito, e que esse problema tem afetado não só os moradores, mas turistas que visitam a região que acabam obrigadas a consumir água salobra, sem contar o problema da estiagem e o calor que faz em toda a região.

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