Capitaneada pela Prefeitura de Corumbá, comitiva de empresários e representantes do Governo do Estado visitou as instalações do Complexo Siderúrgico de Mutún, na cidade boliviana de Puerto Suárez, província de Germán Busch. Na visita, realizada na sexta-feira, 27 de outubro, o grupo conheceu o processo de transformação do minério de ferro em aço; as cinco plantas que fazem parte da cadeia produtiva do aço e a tecnologia empregada no processo. Também foi apresentada a maquete das futuras instalações da empresa de siderurgia.
“Nosso objetivo é divulgar o que está acontecendo aqui na Bolívia, nossa zona fronteiriça. Também mostrar a tecnologia que está sendo instalada ali para produção de aço, através da redução direta do do gás natural”, explicou o secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e Sustentável, Cássio Augusto da Costa Marques. Foi a segunda visita da Prefeitura de Corumbá à Planta Siderúrgica Integrada de Mutún. A primeira aconteceu em março deste ano.
O titular da pasta de Desenvolvimento Econômico de Corumbá explicou que a visita teve como intuito “divulgar todas as possibilidades de industrialização da cadeia produtiva da mineração e da siderurgia. O objetivo é termos uma mineração bastante ativa e pensar na questão da industrialização, da verticalização do processo produtivo”, disse o secretário .
Integraram a comitiva o diretor-presidente da MS Gás, Rui Pires dos Santos, e os técnicos Fabrício Marti e Jason Willians da Silva; o diretor-regional do SENAI-MS, Rodolpho Mangialardo; Alexandro Avila de Moura (3A Mining); Marconi Andrade dos Anjos (J&F); Samara Melo Valcacer (IFMS), Eduardo Pereira (SEMADESC), o gerente de Comércio Exterior da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Lourival Vieira, e o presidente da Setlog Pantanal, Lourival Júnior.
A comitiva foi recebida por Jorge Alvarado Rivas, presidente da Empresa Siderúrgica de Mutún, que apresentou o complexo industrial.
Complexo Siderúrgico de Mutún
O Complexo Siderúrgico de Mutún produzirá cerca de 200 mil toneladas de barras de fio-máquina para construção por ano. Quando entrar em operação, os benefícios serão uma receita de 200 milhões de dólares por ano. A produção do fio-máquina pode ser utilizada como matéria-prima para outras pequenas indústrias para a produção de pregos, parafusos, flanges, porcas e outros que têm grande procura no mercado nacional.