Sonho da primeira aula de balé vira pesadelo para menina autista: ‘saímos todas chorando de lá’

Publicado em

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest

Às 16h de terça-feira (16) era o momento tão aguardado pelas pequenas aspirantes a bailarina para a primeira aula de balé. Mas, um grande mal entendido e a falta de empatia de funcionários de uma escola de Campo Grande transformou o dia cheio de expectativa em tristeza para as meninas.

A mãe Barbara Mascarenhas Borba, 35, conta que as duas filhas mais velhas, de 7 e 4 anos, estão obcecadas pelo balé, mas a família não tem condições de arcar com o custo de aulas particulares para as meninas. Dessa forma, a mãe tem procurado escolas que aceitem as meninas como bolsistas ou em cota de escola pública.

A menina de 4 anos tem autismo (TEA) e a mais velha diagnóstico de hiperatividade (TDA, TDH e leve retardo mental), o que potencializa a vontade delas por algo específico. “É o que os especialistas chamam de hiperfoco. Há dias e dias elas pedem para fazer aula de balé”.

Até que na semana passada a mãe conseguiu conversar com uma escola particular, que aceitou as meninas como bolsistas e confirmou a primeira aula na terça-feira (16). “Providenciei toda a documentação que me pediram e avisei que minha filha é autista”, diz.

Sonho em pesadelo

A família “se virou” para conseguir arcar com os gastos das roupas próprias para balé e os R$ 55 do transporte para ir e voltar do Jardim Noroeste, onde moram, até a região central de Campo Grande.

“As meninas estavam super empolgadas. Desde domingo, quando contei, elas estavam super agitadas para ir para a aula. Mas quando chegamos lá, ninguém sabia de nada e mandaram a gente esperar”, conta a mãe.

Barbara lembra que passou mais de uma hora esperando, com as meninas vestidas de bailarina e os documentos em mãos. “Eles disseram que não sabiam de nada e também não deixaram as crianças nem assistir a aula que estava tendo no momento. As meninas ficaram arrasadas, saímos todas chorando de lá”.

A mãe disse às filhas que a professora estava doente e por isso não teria aula e agora corre contra o tempo para encontrar um projeto que ofereça aulas de balé gratuitas para as filhas. “É difícil fazer uma criança entender a situação, principalmente em caso de autismo”, diz.

Quem souber de projetos de balé gratuitos para crianças pode entrar em contato com a Barbara Mascarenhas no telefone (67) 99153-8304.

Mais Artigos

Guarda encerra festa em Campo Grande

com aproximadamente mil pessoas e drogas A Guarda Civil Metropolitana encerrou, no dia de Natal (25), uma festa onde havia pelo menos mil pessoas, que era realizada em

Presídio de Corumbá COVID19.

A situação é preocupante para na penitenciária de CORUMBÁ_MS. Desde o dia que divulgamos caso de covid19 entre detentos, no nosso site e redes sociais, familiares não pararam