Eletricitários fazem protesto contra Energisa e cogitam greve por reajuste salarial

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Funcionários da Energisa – concessionária de energia que atende 74 municípios em Mato Grosso do Sul – realizaram protesto na manhã desta quinta-feira (28), em frente às subestações Almoxarifado, Cuiabá e também no centro operacional da empresa. A categoria reivindica nova proposta de reajuste e cogita entrar em greve, caso não sejam atendidos.

Conforme o Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de Mato Grosso do Sul), a empresa ofereceu duas propostas aos funcionários, mas ambas foram recusadas. A última foi recusada no dia 19 de janeiro e, desde então, a Energisa não procurou mais o sindicato para avançar nas negociações.

A primeira proposta previa a reposição da inflação parcelada em duas vezes, sem efeitos retroativos. A segunda previa alteração na compensação do banco de horas e reposição da inflação em parcela única.

“A empresa insiste em manter o que os trabalhadores já recusaram. Não aceitaremos alteração no banco de horas, já concordamos em discutir isso no próximo acordo, e agora queremos uma nova proposta”, afirma o presidente do Sinergia/MS, Elvio Vargas.

Também foram realizadas ações nas cidades do interior. “A categoria está revoltada, está insatisfeita com a postura da empresa, e está mobilizada com o sindicato”, afirma Elvio Vargas.

Então, de acordo com os trabalhadores, nos primeiros nove meses de 2020, a concessionária registrou lucro de R$ 245,1 milhões, o que representa aumento de 5,8% em relação ao mesmo período de 2019. “Mesmo assim, a empresa não aceita a reivindicação da categoria de ganho real e ainda quer alterar direitos já garantidos pelos eletricitários”.

A reportagem procurou a Energisa, mas não obteve resposta até a publicação deste material.

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