Enfermeira sofre pressão para apagar foto anti-Bolsonaro em MS

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Arqueólogo, etnólogo e etno-historiador, o professor Jorge Eremites de Oliveira denunciou, através do Twitter, pressão para silenciar a irmã, que é enfermeira em Corumbá. Maria Aparecida Alves dos Santos tomou a primeira dose da vacina contra a covid-19 usando uma camiseta com protesto contra o presidente Jair Bolsonaro.

“Ontem, a minha irmã, que é enfermeira em Corumbá, MS, sofreu pressão para retirar das redes sociais a foto dela tomando a 1ª dose da CoronaVac. A imagem é dedicada à memória das mais 212 mil pessoas mortas pela Covid, incluindo colegas de trabalho”, diz o professor.

A mensagem teve grande repercussão e chegou, inclusive, a internautas de Manaus, no Amazonas, onde a crise da saúde tem culminado na morte de pessoas sem atendimento médico ou sem acesso a insumos básicos, como cilindros de oxigênio.

“Quando chegar minha vez, vou com uma camiseta dessa. Bolsonaro Genocida, não fez absolutamente nada para sair essa vacina. População está sofrendo com o negacionismo dele. Fora Bolsonaro”, destaca um internauta.

“Isso mesmo. Concordo. Esse sujeito é o Koiso Diabinho, só pensa em matar e destruir. Agora, esse Koiso Diabinho quer dar o #golpe. Já tentou e como ainda não deu totalmente certo, ele continua tentando”, complementa outro.

Muitas pessoas deixaram mensagens de carinho para a enfermeira corumbaense. Ao TopMídiaNews,Jorge enfatizou que o pedido não saiu de superiores da enfermeira, mas em forma de ‘orientação’ de algumas pessoas. 

Maria Aparecida reforçou a informação, lembrando o medo que impera entre os amigos. “Foi colega, pois a primeira foto eu estava com uma amiga, e ela ficou com medo. A segunda estava sozinha. Até o momento não pediram para que eu apagasse [essa]. Apenas pediram cuidado. Como eu acredito que não teve nada demais, não me preocupei”, completa.

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