“Ilumina Pantanal”, este é o nome do programa firmado em parceria entre o grupo Energisa e o governo de Mato Grosso do Sul, a fim de levar energia elétrica por fonte renovável a mais de cinco mil pessoas que moram na região do bioma até 2022. De acordo com a proposta, até julho deste ano, o programa levará energia para mais de duas mil unidades consumidoras da localidade.
Todos os detalhes do esquema foram anunciados ao público, por meio de uma live, nesta terça-feira (2). A empresa de energia elétrica garantiu que as unidades consumidoras receberão microssistemas de geração solar fotovoltaica e a energia excedente será armazenada em baterias.
O diretor-presidente da Energisa Mato Grosso do Sul, Marcelo Vinhaes, reforçou que os microssistemas servirão para o fornecimento de energia limpa e ininterrupta aos clientes, mesmo durante a noite e em dias chuvosos ou nublados, quando há pouca incidência da luz solar.
“Universalizar o acesso à energia numa região tão importante para o desenvolvimento sustentável brasileiro é um grande passo na história do Grupo Energisa. Para alcançar este objetivo, investimos em inovação e sustentabilidade, criando uma solução pioneira que vai contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população local e o crescimento socioeconômico do pantanal, preservando a fauna e a flora do bioma”, afirmou Vinhaes.
No total, o Grupo Energisa está investindo cerca de R$ 134 milhões no programa que atenderá uma população espalhada por uma área de 90 mil km². Moradores dos municípios de Corumbá, Aquidauana, Coxim, Ladário, Porto Murtinho, Rio Verde e Miranda serão atendidos pelo projeto otimista.
Em 2018, o programa teve início, em uma etapa piloto, que atendeu 23 unidades consumidoras. Estes locais receberam sistemas de geração solar e o armazenamento de energia, que atendeu 100 pessoas na época, que nesta terça (2), mostrou os próximos passos do programa.
Para o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), este é um projeto audacioso que une desenvolvimento e preservação ambiental.
“É uma proposta ousada de universalização, que vai melhorar a qualidade de vida da população, levando eletricidade para regiões de difícil acesso em uma faixa territorial maior que de muitos países da Europa. Com isso, vamos contribuir com o crescimento socioeconômico do Pantanal, com fornecimento de uma energia limpa, preservando a fauna e a flora”, disse o Azambuja.