Os pais do menino Rafael Pedro, de quatro anos, estavam com dificuldades de comprar um cilindro de oxigênio para o filho, que passou quatro meses na UTI do Hospital Regional em Campo Grande. O problema do gás foi resolvido temporariamente e agora a família precisa de uma sonda, que não tem disponível no SUS.
Segundo a mãe, Adrielly, de 25 anos, Rafael era uma criança normal, mas foi descoberta uma distrofia muscular, a síndrome ‘’mão, pé e boca’’ e encefalite autoimune. Além disso, há outra doença que ainda não teve diagnóstico fechado.
Rafael saiu da UTI na sexta-feira retrasada, dia 8, e teve alta do hospital dia 15 de janeiro. No início, em razão da pandemia, houve dificuldade para conseguir comprar o oxigênio, mas os pais conseguiram alugar um cilindro e ganharam uma recarga.
‘’O primeiro cilindro deu até hoje [quarta-feira 20] e temos mais uma recarga’’, destaca Adrielly, que não soube precisar quando acaba a próxima carga. ‘’Depende do quanto ele usar’’, completou. Ela acrescentou que o filho usa o gás à noite e quando precisa se movimentar muito.
‘’Agora, o mais urgente é a sonda traqueal para aspirar e não tem no posto’’, observou a mulher, que mora no Vida Nova II.
Adrielly diz que acionou a Defensoria Pública para receber o oxigênio, mas depende do trâmite na Justiça, que não tem data certa.
Para quem quiser ajudar, ela deixou o telefone do esposo para contato: (67) 9 9202-8503.