Para Guedes, redução de saldo do Caged após revisões não altera tendência

Publicado em

Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on whatsapp
WhatsApp
Share on linkedin
LinkedIn
Share on pinterest
Pinterest

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta sexta-feira que a redução pela metade do saldo de empregos no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de 2020 após as revisões mensais não altera a tendência de recuperação do mercado formal.

Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), após o governo ter negado durante meses a subnotificação de demissões ao Caged durante a pandemia, o saldo de vagas com carteira assinada em 2020 já caiu pela metade depois das revisões mensais no sistema.

Em janeiro, o Ministério da Economia divulgou a criação líquida de 142.690 empregos no ano passado, mas o número real já despencou para 75.883 com os dados apresentados pelas empresas ao longo deste ano.

“Pode ter havido um erro do Caged, mas não é culpa do governo. São informações que vieram das empresas. Mas não há mudança quantitativa. Criamos 3 milhões de empregos desde a pandemia, não há mudança relevante em criar 50 mil a menos”, disse Guedes, na 3ª Conferência de Comércio Internacional e Serviços do Mercosul.

Quando divulgado em janeiro, o Caged de 2020 acumulava 15,166 milhões de admissões e 15,023 milhões demissões. Agora, após dez meses de revisões mensais, o número de admissões subiu para 15,437 milhões, uma correção de 1,78%. Mas a quantidade de demissões aumentou para 15,361 milhões, um ajuste de 2,25%.

Guedes voltou a afirmar que a economia brasileira caiu menos na crise e voltou mais forte do que muitos economistas projetavam. “Apesar de todas as críticas, desempenhamos muito acima do esperado e anunciado”, repetiu.

Mais Artigos