Nesta quinta-feira (7) o Banco Central informou que, apesar de o prazo oficial se encerrar no dia 16 de outubro, existe um prazo extra para resgatar o chamado”dinheiro esquecido”. O valor que está nas instituições financeiras é R$ 8,53 bilhões. Os valores foram enviados ao Tesouro Nacional.
O sistema do Banco Central permite consultar se pessoas falecidas deixaram valores para trás em bancos, consórcios ou outras instituições. Para fazer a consulta e solicitar devolução dos valores clique aqui. Após esse prazo extra os valores serão incorporados ao Tesouro Nacional, segundo o Ministério da Fazenda.
Após o prazo extra, os interessados terão um prazo de seis meses para reaver o dinheiro na justiça. É preciso fornecer uma chave PIX para devolução dos valores.
Depois de fazer a consulta, caso você tenha valores a sacar, o usuário deve clicar no botão “Acessar o SVR”. Essa segunda etapa, no entanto, requer conta nível prata ou ouro no Portal Gov.br.
Após abrir a nova página, o SVR informará uma data para consultar os valores e os dados para a transferência. Na maioria dos casos, o usuário pode agendar um Pix. Em outros, será necessário entrar em contato com as instituições financeiras nos canais informados pela página do Banco Central.
Na data informada pelo sistema, o usuário deverá acessar novamente o site do SVR, com o login Gov.br. Somente então, será possível pedir a transferência dos valores.
Quem perder a data do agendamento terá de entrar novamente na página e pedir nova data para o retorno.
A consulta está aberta a pessoas falecidas e empresas fechadas. O acesso é possível a herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo valor e a faixa de valor.
Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.