Era fã? Capanga de Jamil Name tinha fotos de policiais e delegado do Garras em celular

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A sexta fase da Operação Omertà, denominada Arca de Noé, rendeu, ao Gaeco e ao Garras, farto material que comprova, em tese, o vínculo entre o Pantanal Cap e o jogo do bicho, em Campo Grande. Entre os itens apreendidos, chama a atenção fotos de policiais e delegados do Garras no telefone de um dos investigados. 

O núcleo investigado na fase mais recente foi o do jogo do bicho, que continha cerca de 200 pontos de venda na cidade, associado ao Pantanal Cap. Segundo a denúncia do MPE, 15 pessoas foram investigadas e parte delas teve celulares, computadores, dinheiro, cadernos e documentos apreendidos. 

Foi com o investigado de iniciais R.L F., apontado como liderança do jogo do bicho na região norte da cidade, que a polícia encontrou um celular. No aparelho havia fotos de dois delegados do Grupo de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros: Fábio Peró e João Paulo Sartori. 

Uma das fotos mostra os dois em uma coletiva de imprensa, ocasião em que revelaram a apreensão de um arsenal, escondido na cada da família Name, em maio de 20219, no Monte Líbano. Em outra foto, Peró aparece ao lado de um policial em uma instrução de tiro. 

Ainda no mesmo aparelho, há fotos de uma viatura do Garras próximo de uma banca lacrada do jogo do bicho. Em uma quarta imagem, dois policiais fazem pose em frente a sede da corporação. 

Na denúncia, o MPE pediu que, além da responsabilização criminal dos denunciados, a Justiça ordene a devolução de R$ 89 milhões em bens da Família Name, além da perda do cargo público do deputado Jamilson Lopes Name, sócio do Pantanal Cap e filho de Jamil Name. 

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