Bruno da Rocha foi condenado por homicídio qualificado por motivo fútil, após assassinar Paulo Settervall, de 58 anos, a facadas na porta de hotel em Bonito. Conforme a decisão, crime teria sido motivado após a vítima se recusar a dar um cigarro ao assassino.
Acusado de matar a facadas o major do exército aposentado,de 58 anos, em Bonito, a 229 quilômetros de Campo Grande, Bruno da Rocha foi condenado a 14 anos de prisão em regime fechado nesta sexta-feira (11). O júri foi realizado pela 1ª Vara do município.
De acordo com a decisão, assinada pelo juiz Raul Ignatius Nogueira, o crime foi qualificado como motivo fútil, devido ao fato de Bruno ter assassinado o major, pois “a vítima teria lhe negado um cigarro”. O documento cita também os antecedentes criminais do acusado, que já foi preso em 2014 por tráfico de drogas.
Analisando as evidências do caso e a confissão do réu, o juiz determinou a sentença de 14 anos de prisão a Bruno, a ser cumprida em regime fechado. A decisão ainda veda a possibilidade de que o acusado apele à próxima instância em liberdade.
RELEMBRE O CASO
O major da reserva foi assassinado a facadas após uma discussão em Bonito, na noite do dia 14 de abril de 2019. Segundo a polícia, ele estava na porta do hotel quando foi atacado.
O delegado Gustavo Henrique Barros, responsável pelas investigações, afirmou ao Gna época do crime que o suspeito já tinha sido identificado. O Colégio Militar de Campo Grande (CMCG) divulgou nota de pesar após a morte de Settervall. O major da reserva, que fazia turismo em Bonito, também lecionava matemática em uma escola particular de Campo Grande. O colégio também prestou solidariedade aos familiares da vítima