Luan Felipe Pereira Santana foi assassinado a tiros em uma emboscada na noite desta terça-feira (7) no bairro Maria Aparecida Pedrossian, em Campo Grande. Os suspeitos marcaram encontro com a vítima através de aplicativo de mensagem e depois, seis homens, com idades entre 20 e 24 anos, foram presos em flagrante.
De acordo com o boletim de ocorrência, equipes do Batalhão de Choque foram acionadas após a denúncia do crime. No local, os militares receberam informações que levaram até um dos envolvidos, que confessou participação e detalhou a motivação, que seria uma briga anterior entre a vítima e um amigo dele, que acabou internado na Santa Casa.
Segundo o detido, o homicídio foi uma represália. Ele contou que se reuniu com outros cinco comparsas para atrair Luan a um encontro marcado pelo aplicativo WhatsApp. O grupo utilizou um veículo Volkswagen Taos, de cor cinza. Outro suspeito afirmou não saber inicialmente da intenção criminosa, mas admitiu ter presenciado toda a ação.
As equipes do Choque, divididas em duas frentes, localizaram os demais envolvidos em endereços nos bairros Amambaí e Jardim Paulista. Na casa do terceiro suspeito, a polícia encontrou também encontrou mais três envolvidos. Um deles assumiu ser o dono da arma usada no crime, um revólver calibre .32, comprado há dois meses por R$ 3,5 mil, e a entregou voluntariamente.
Durante depoimentos, o autor confessou ter efetuado os disparos contra Luan de dentro do veículo, após uma discussão com a vítima. Os outros afirmaram que estavam no carro e presenciaram o crime.
Todos os envolvidos foram conduzidos para a Depac Cepol, onde permaneceram à disposição da Justiça. O carro utilizado na ação criminosa foi apreendido e levado para a delegacia.









